12 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Psicologia

 ISSN 0874-2049

SANTOS, Ana Sofia dos; REIS, Maria de Fátima    GARCIA-MARQUES, Leonel. À semelhança do estudo de Chase e Simon: Sobre a memória de informação clínica por psicoterapeutas dinâmicos especialistas e não-especialistas. []. , 12, 2, pp.237-271. ISSN 0874-2049.  https://doi.org/10.17575/rpsicol.v12i2.579.

^lpt^aPsicoterapeutas de orientação psicodinâmica com diferentes graus de experiência, foram sujeitos, uns à condição de dois casos clínicos típicos e outros à condição de dois casos clínicos atípicos. Todos os psicoterapeutas foram confrontados com duas tarefas: (1) avaliação diagnóstica, e (2) tarefa de memória em que reconheciam a informação contida nos casos, depois de os terem visto separadamente durante seis minutos (para cada um). Os resultados mais importantes foram: os especialistas revelaram um desempenho superior na tarefa de memória ao reconhecerem um número significativamente maior de índices na condição de casos típicos, e face a informação incongruente emergiu uma superioridade dos não-especialistas. Estes resultados tornaram-se ainda mais pregnantes quando, na análise, se utilizou um critério de correcção das respostas mais abrangente ou benevolente, já que este permite obter uma medida mais sensível da memória. Estas diferenças não puderam ser atribuídas a uma capacidade superior de memória de qualquer dos grupos, uma vez que para a memória de índices irrelevantes o desempenho dos grupos foi idêntico. Adicionalmente, constatou-se um maior reconhecimento dos índices consistentes com o diagnóstico de psicose. Este resultado foi relacionado com o elevado número de diagnósticos de psicose que surgiram nos casos atípicos; e pode ser explicado por postulados teóricos baseados na teoria dos esquemas, que serão brevemente discutidos no presente estudo.^len^aPsychodynamic therapists, with diíferent levels of clinical expertise, were presented with either two typical clinical cases or two atypical clinical cases. All subjects were submitted to two tasks: (1) diagnostic evaluation; (2) recognition test of the information presented earlier in the two clinical cases, after seeing each for 6 minutes. The most interesting results were: experts had recognition memory superior to that of the non-experts, meaning that they more accurately recognized information seen before, in the typical clinical cases condition. When information included in clinical cases was diagnostically inconsistent, creating atypical cases, however, the non-experts were superior. These results were even more emphasized when a more benevolent response correction criterion was adopted, which is a more sensitive memory measure. This result could not be attributed to a generally superior memory ability of any of the groups, for when a irrelevant information memory measure was in consideration, the experts could then do no better in the recognition test than non-experts. Adicionally, the results in the recognition memory test were superior for information consistent with a psychotic diagnosis. This result was related to the enormous number of psychotic diagnosis given by the therapists to the atypical cases persented; and can be explained by the theoretical assumptions of schema theory.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License