20 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Psicologia

 ISSN 0874-2049

NEVES, Sílvia Pina    FARIA, Luísa. Construção, Adaptação e Validação da Escala de Auto­‑Eficácia Académica (EAEA). []. , 20, 2, pp.45-68. ISSN 0874-2049.

^lpt^aAs expectativas de auto­‑eficácia, de acordo com Bandura (2001), refe­rem­‑se a domínios de realização específicos, pelo que a sua avaliação deve ser microanalítica, o que implica a construção de instrumentos de avaliação adaptados às respectivas especificidades. Assim, neste artigo, começamos por descrever as várias fases da construção da Escala de Auto­‑Eficácia Académica ( EAEA ), a saber: (i) definição do seu racional teórico­‑prático, partindo de revisões bibliográficas e de entrevistas realizadas com alunos e professores; (ii) definição das suas dimensões e redacção dos seus itens; e (iii) pré­‑teste, que inclui a revisão dos itens por especialistas, reflexões faladas com alunos e um estudo­‑piloto com 207 alunos. Finalmente, apresentamos os resultados do estudo de adaptação e validação com 1.302 alunos, constatando­‑se que as dimensões da EAEA são consistentes, mas pouco discriminativas entre si, e que análises factoriais confirmatórias revelam que um modelo com três factores correlacionados, aceitando­‑se a existência de covariância entre os erros de alguns dos itens da escala, é o que melhor se ajusta aos dados.^len^aSelf­‑efficacy expectancies, according to Bandura (2001), are related to particular domains of performance, thus, self­‑efficacy evaluations must be micro­analytic, creating the need to construct specific instruments adapted to the par­ticularities of each domain. Therefore, we begin this article by describing the various steps in the construction of the Academic Self­‑Efficacy Scale (ASES): (i) the definition of its theoretical and practical background, based on literature reviews and on interviews with students and teachers; (ii) the definition of its dimensions and the conception of its items; and (iii) the pre­‑test, that includes the revision of the items by experts and its discussion in aloud reflections with students, followed by a preliminary study with 207 students. Finally, we present the results of an adaptation and validation study with 1.302 students, which evidence the good internal consistency, but the poor discrimina­tive validity of ASES’s dimensions, and the confirmatory factor analyses reveal that the model with three correlated factors, allowing the existence of covariance between some items’ residuals, fits better to the data.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )