21 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Psicologia

 ISSN 0874-2049

LIMA, Maria Luísa et al. Estou Mais Seguro na Minha Cidade do que os Outros: Identidade com o Lugar e Optimismo Comparativo na Percepção de Riscos Urbanos. []. , 21, 2, pp.45-58. ISSN 0874-2049.

^lpt^aEsta pesquisa pretendeu estudar o optimismo comparativo face aos riscos urbanos e explorar o papel que a identificação com a cidade de residência tem neste processo. O estudo foi realizado através de um inquérito a 156 estudantes universitários, residentes em Lisboa, Huelva e Lyon. Os resultados revelaram a existência de optimismo comparativo face a todos os riscos urbanos considerados (carteirismo, assalto da casa, terrorismo e queda de avião): os riscos para o próprio foram sempre considerados inferiores aos riscos para os outros. No entanto, os residentes consideram­‑se menos vulneráveis do que os residentes de outras cidades (comparação exo­‑grupal) em particular no caso dos riscos graves e incontroláveis (terrorismo e queda de avião), sendo menos optimistas relativamente aos riscos menos graves e controláveis (assalto e carteirismo). Verificou­‑se que, no caso dos riscos urbanos incontroláveis, os inquiridos mais identificados com a sua cidade de residência revelam maior optimismo comparativo face aos residentes de outras cidades.^len^aThe goal of this study was to investigate comparative optimism regarding urban risks and to explore the role of identification with the city of residence in this process. Our sample included 156 university students from Lisbon, Huelva and Lyon. Results revealed the occurrence of comparative optimism regarding all urban risks considered (pick pocketing, burglary, terrorism and airplane fall). As expected, risks for self were always considered inferior than risk for others. However, this effect was influenced by risk characteristics and degree of city identification. Participants considered themselves less vulnerable than residents in other cities (outgroup comparison) particularly in the case of severe and uncontrollable risks (terrorism and airplane fall) whereas they were less optimistic in the case of less severe and more controllable risks (burglary and pick pocketing). Regarding identification, we found that in the case of controllable urban risks, more identified individuals revealed more comparative optimism than those less identified.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )