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Psicologia

 ISSN 0874-2049

MIRANDA, Maria João    MARTINS, Paula Cristina. A intervenção farmacológica e não farmacológica na PHDA: A perspetiva dos profissionais de saúde. []. , 35, 2, pp.79-94.   31--2021. ISSN 0874-2049.  https://doi.org/10.17575/psicologia.v35i2.1752.

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É controversa a tendência de aumento da PHDA na infância/adolescência, mas inegável o incremento das taxas de prescrição farmacológica. Dado o papel dos profissionais de saúde neste processo, pretendeu-se indagar a sua perspetiva sobre o diagnóstico e intervenção nesta perturbação. Assim, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a oito médicos e oito psicólogos, selecionados por métodos de amostragem não probabilísticos. Da análise de conteúdo, concluiu-se que o espectro de terapêuticas recomendadas para a PHDA é conhecido e mobilizado pelos profissionais de acordo com critérios de adequação e eficácia, numa análise ponderada custo-benefício. Este processo tem ainda outros intervenientes, responsáveis pela sinalização e encaminhamento dos casos (família e escola) que, acedendo facilmente aos serviços, depositam nos clínicos as expetativas de resolução rápida e eficaz, configurando um processo de pressão social para a prescrição farmacológica. Às terapêuticas não farmacológicas reconhece-se um papel eficaz, mas continuam a observar-se dificuldades de acesso e oferta oportuna e suficiente.

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The trend towards an increase in ADHD in childhood/adolescence is controversial, but the increase in drug prescription rates is undeniable. Given the role of health professionals in this process, their perspective on the diagnosis and intervention in this disorder is pivotal. Semi-structured interviews were conducted with eight physicians and eight psychologists, selected by non-probabilistic sampling methods. From the content analysis resulted that the spectrum of recommended therapies for ADHD is known and prescribed by professionals according to adequacy and efficacy criteria, in a weighted cost-benefit analysis. This process also has other actors responsible for signaling and referring cases (family and school) who, With easy access to services, they put on clinicians their expectations of a quick and effective resolution, which creates a process of social pressure for pharmacological prescription. Non-pharmacological therapies are recognized as having an effective role, but there are still difficulties in access and supply.

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