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Ex aequo

 ISSN 0874-5560

FURTADO, Teresa. Personae «Masculinas» na videoarte de mulheres. []. , 20, pp.65-79. ISSN 0874-5560.

^lpt^aPartindo de uma perspectiva feminista e de uma metodologia desconstrutivista, este artigo explora o modo como, desde a década de 60 até ao presente, diferentes videoartistas europeias e norte-americanas, incorporaram «masculinidades» na sua arte. Na década de 70, no âmbito da videoarte e da performance, experimentaram diferentes personae e trocaram os papéis culturais atribuídos ao género baseado na dicotomia masculino/feminino. Nos anos 80, as artistas da década precedente foram rejeitadas como «essencialistas» pelas teóricas do feminismo. A partir de meados da década de 80 até ao presente, assistimos a um ressurgir da paródia, do prazer e do corpo, sobretudo em vídeos de jovens artistas lésbicas que não se colocam à margem do tecido social, mas, pelo contrário, afirmam a sua alteridade com convicção e sem sentirem necessidade de validação da sua identidade de género, enquanto parte integrante do mesmo.^len^aStarting from a feminist perspective and based on a deconstructive methodology, this article examines the way in which different European and North American video artists incorporated «masculinities» into their art. In the 70's, within the context of video art and performance, women artists experienced different personae and cultural role-playing ascribed to gender based on the masculine/feminine dichotomy. In the 80's, artists from the previous decade were rejected as «essentialists» by feminist theoreticians. From the mid 80's up to the present we witness a resurgence of parody, pleasure and the body, mainly in young lesbian artists' videos, which don't place themselves outside the margins of the social fabric but confidently assert their alterity feeling no need to validate their gender identity while completely integrated in the social framework.^lfr^aA partir d'une perspective féministe et d'une méthodologie déconstructive, cet article examine la façon dont des différents artistes vidéo européennes et nord-américaines intègrent des «masculinités» dans leur art. Dans les années 70, dans le domaine de l'art vidéo et de la performance, elles ont expérimenté des différents personae et échangé de rôles culturels attribués au genre sur la base de la dichotomie masculin/féminin. Dans les années 80, les artistes de la décennie précédente ont été rejetés comme «essentialistes» par les théoriciennes féministes. De la moitié des années 80 jusqu'à l'heure actuelle, nous avons assisté à une résurgence de la parodie, du plaisir et du corps, principalement dans vidéos de jeunes artistes lesbiennes qui ne se placent pas en marge du contexte social, mais, au contraire, affirment leur altérité avec conviction, sans ressentir la nécessité de validation de leur identité de genre, comme faisant partie de celui-ci.

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