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Ex aequo

 ISSN 0874-5560

PRATA, Ana. Failure to launch?: The women’s movement struggle for abortion decriminalization in the Portuguese Parliament (1982). []. , 25, pp.75-90. ISSN 0874-5560.

^len^aIn 1982, the Communist Party presented a proposed law on abortion decriminalization and the women’s movement tactics converged at parliamentary members. Despite that, we know little about this contested political process and the attempts for legal change that occurred from the interaction between activists, double-militants, and MPs. Findings show that women’s organizations remained as ‘outsiders’ and excluded from the political process, but that most of their preferred framings were put forward by their few political allies. The «failure» to pass abortion reform in 1982 cannot overshadow what the debate ultimately represented - a precursor of the approval of abortion decriminalization in Parliament just two years later, in 1984.^lpt^aEm 1982, o Partido Comunista apresentou um projeto de lei sobre a despenalização do aborto que resultou numa convergência de táticas do movimento de mulheres tendo como alvo o Parlamento. No entanto, sabemos pouco acerca deste processo de contestação política decorrente das interações entre ativistas, militantes-duplas e deputados. Esta investigação demonstra que as organizações de mulheres permaneceram excluídas deste processo político, mas muitos dos seus enquadramentos interpretativos foram inseridos no Parlamento pelos seus poucos aliados políticos. O ‘fracasso’ em reformar a lei do aborto não pode ser interpretado como um fracasso político, mas como percursor da aprovação da despenalização do aborto dois anos depois, em 1984.^lfr^aEn 1982, le Parti Communiste présentait un projet de loi sur la légalisation de l’avortement qui a abouti à une convergence des tactiques du mouvement des femmes et qui ciblaient les membres du parlement. Malgré cela, nous savons peu de choses sur ce processus politique contesté qui ont résulté des interactions entre activistes, double-militants, et députés. Cette recherche démontre que les organisations de femmes restaient exclues du processus politique. L’ «échec» de la réforme de la loi sur l’avortement en 1982 ne peut pas être interprété comme un échec politique, mais comme un précurseur de la loi autorisant l’avortement, votée à peine deux ans plus tard, en 1984.

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