35 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Ex aequo

 ISSN 0874-5560

SANTOS, Elaine. Uma Sabedoria no Desespero. Há que Gritar aos Ouvidos da Aparente Surdez: Somos Todas Carolina!. []. , 35, pp.173-188. ISSN 0874-5560.  https://doi.org/10.22355/exaequo.2017.35.11.

^lpt^aO objetivo neste artigo é retomar a poesia transformadora como inspiração e negação frente à realidade enfrentada por mulheres negras e periféricas. Para tal intento, esquadrinharemos o trabalho de Carolina de Jesus, escritora negra que trabalhou como catadora de lixo no Brasil. Nosso2 propósito é evocar esta voz silenciada que gritava. A metodologia é a sintaxe sociológica de algumas obras de Carolina, objetivando resgatar, para aqueles que desconhecem, as violências que permeiam o existir desta voz que segue marginalizada. Afirmamos que Carolina não foi uma coletora, foi, sim, uma revolucionária que merece ser descoberta!^len^aThe aim in this paper is to present the transforming poetry as a form of inspiration and denial for black and peripheral women. For this purpose, we will research Carolina Maria de Jesus works, a black poet who worked as a garbage collector in Brazil. Our aim is to evoke her silenced voice as it was silenced in unawareness. Using the sociological syntax of some of Carolina's works as a methodological resource, we aim to revive the violence that permeated her existence as her voice remains marginalized. We affirm that besides being a garbage collector, Carolina was a revolutionary whose works deserve to be revealed!^les^aEl objetivo en este ensayo es reanudar la poesía transformadora como fuente de inspiración y de negación frente a la realidad que enfrentan las mujeres negras en las regiones periféricas. Con este fin enunciaremos Carolina María de Jesús, escritora negra que trabajaba como recolectora de basura en Brasil. Nuestro objetivo es evocar esta voz silenciada pero que gritaba. La metodología es la sintaxis sociológica de algunas obras de Carolina, con el fin de rescatar, para aquellos que de eso no son conscientes, la violencia que impregna la existencia de esta voz que sigue marginada. Afirmamos que Carolina no era una recolectora de basura, ella fue una revolucionaria que merece ser descubierta!

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License