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Psicologia, Saúde & Doenças

 ISSN 1645-0086

FONSECA, Ana    CANAVARRO, Maria Cristina. Reacções parentais ao diagnóstico perinatal de anomalia congénita do bebé Implicações para a intervenção dos profissionais de saúde. []. , 11, 2, pp.283-297. ISSN 1645-0086.

^lpt^aA notícia de um diagnóstico de anomalia congénita do bebé no período perinatal reveste-se de um impacto emocional significativo para os pais, constituindo um desafio para a actuação dos profissionais de saúde. O objectivo deste trabalho é delinear implicações para a intervenção dos profissionais de saúde, tendo por base uma reflexão sobre a investigação existente acerca das reacções parentais ao diagnóstico de anomalia congénita do bebé. A investigação empírica descreve reacções parentais iniciais semelhantes à resposta de luto (choque, tristeza, ansiedade, culpa e raiva), num processo gradual de adaptação, geralmente conducente à restituição do equilíbrio emocional. Verificam-se também algumas especificidades, em função do momento em que o diagnóstico é conhecido. Da reflexão sobre estes resultados, emergem algumas orientações para a actuação dos profissionais de saúde, nomeadamente no que respeita à comunicação do diagnóstico, à necessidade de uma equipa multidisciplinar coordenada que proporcione um contexto seguro de prestação de cuidados e à relevância de intervenções psicossociais com estas famílias.^len^aThe communication of a congenital anomaly diagnosis of the baby during the perinatal period has a significant emotional impact for parents, being a challenge for the intervention of health professionals. The aim of this paper is to outline implications for the intervention of health professionals, based on a reflection on existing research about parental reactions to the diagnosis of congenital anomaly of the baby. Empirical research describes initial parental reactions similar to mourning response (shock, sadness, anxiety, guilt and anger), in a gradual process of adaptation, often leading to recovery of emotional well­being. There are also some specific features, depending on when the diagnosis is known. From the reflection on the research results presented, some guidelines for different health professionals emerged, particularly as regards the communication of the diagnosis, the need for a coordinated multidisciplinary team that provides a safe context of care, as well as the relevance of psychosocial interventions with these families.

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