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Psicologia, Saúde & Doenças

 ISSN 1645-0086

SANTOS, Lucia Maria de Oliveira; VILAR, Maria José    MAIA, Eulália Maria Chaves. Mulheres com lúpus eritematoso sistêmico, sintomas depressivos e apoio social. []. , 18, 1, pp.39-54. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/17psd180104.

^lpt^aO Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica, rara, multissistêmica. Pesquisas apontam que o LES pode acarretar danos importantes no âmbito psicológico. Elas também sugerem que o apoio social desempenha um papel importante no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento, na gestão do LES e na depressão. Assim, este estudo tem como objetivo geral verificar a associação entre sintomas depressivos e apoio social percebido em pacientes com LES. Utilizou-se um questionário sociodemográfico, o Inventário de Depressão de Beck e a Escala de Apoio Social Percebido. Participaram 79 mulheres, com média de idade de 35,7 anos. Destas, 55,7% eram casadas. Apenas 7,59% haviam terminado o ensino superior 40,51% ainda não finalizaram o ensino médio. 89,87% tinha renda abaixo de três salários mínimos e 89,87% praticavam alguma religião. 53,17% apresentaram níveis de sintomas depressivos de leve a grave. Quando se verificou a percepção de apoio social, os resultados mostraram níveis altos pelas participantes do estudo. Encontrou-se também moderada correlação entre sintomas depressivos e apoio social (r=-0,45, p>0,001) de modo que quanto maior a frequência de apoio menor os escores de depressão. Esses achados são relevantes porque sintomas depressivos nos pacientes com LES têm um caráter multicausal e multifatorial e podem permanecer despercebidos, pois muitos deles se confundem com as manifestações da doença. Eles também corroboram com outros estudos, os quais não apenas confirmam o papel preditivo do apoio social nos aspectos físicos, mas também psicológicos.^len^aSystemic Lupus Erythematosus (SLE) is a chronic, rare, multisystem autoimmune disease. Researches indicates that SLE can cause significant damage to the psychological realm (Carr et al., 2011; Kulczycka et al., 2009). They also suggest that social support plays an important role in the development of coping strategies, in SLE management and depression. This study has as main objective verify the association between depressive symptoms and perceived social support in patients with SLE. We used a sociodemographic questionnaire, the Beck Depression Scale, and the Perceived Social Support Scale. Participants 79 women with SLE, with an average age of 35.7 years. 55,7% of the participants were married. Only 7,59% had completed higher education and 40,51% have not finished high school. 89,87% had an income below three minimum salaries and 89,87% practiced a religion. 53,17% had depressive symptoms levels from mild to severe. When we examined the perception of social support, the results showed high levels among participants. Using the Spearman correlation test we found a moderate correlation between depressive symptoms and social support (r=-0,45, p<0,001). It means that the higher the frequency of support, the lower the score of depression. These findings are relevant because depressive symptoms in patients with SLE have a multicausal and multifactorial character and may remain unnoticed, since many of them are confused with the manifestations of the disease. They also corroborate other studies, which not only confirm the predictive role of social support in the physical wellbeing, but also in the psychological.

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