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Psicologia, Saúde & Doenças

 ISSN 1645-0086

GRADE, Cláubia; GROSS, Carolina Baldissera    UBESSI, Liamara Denise. Patologização da transexualidade a partir de uma revisão integrativa. []. , 20, 2, pp.435-451. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/19psd200213.

^lpt^aNa atualidade, muito se fala sobre gênero, principalmente devido ao que se avançou na sociedade em decorrência dos movimentos Feminista e de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgênero, Queer, Intersexo (LGBTTQI), na luta por igualdade e defesa dos direitos humanos e sociais. Este estudo objetiva apresentar o que tem sido publicado na literatura científica sobre a patologização da transexualidade. Para tanto, realizou-se revisão integrativa nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline, com uso da palavra-chave ‘patologização'. Foram encontrados 97 artigos. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão somou 12 sobre o tema em questão, publicados no período de 2013 a 2017. Os resultados foram sistematizados em quatro categorias analíticas: Criando diagnósticos, diga-se, dispositivos de poder; Medicina: assistência ou estigmatização?; Resistência a patologização; Importância do apoio social. Os estudos apresentaram que os diagnósticos em saúde, acabam regulamentando o que é normal e anormal, reforçando as relações de poder estabelecidas socialmente. Ainda, verificou-se que a associação entre patologia e terapêutica para o acesso as modificações corporais, facilita o reforço do estigma em relação às pessoas trans. Por fim, ressaltou-se a importância de resistir a patologização da vida e das redes de apoio neste processo, para que as pessoas trans, inúmeras vezes vítimas de preconceitos e violências, sejam respeitadas e possam viver dignamente.^len^aToday, much is talked about gender, mainly due to the progress made in society as a result of the Feminist and Lesbian, Gay, Bisexual, Transvestite, Transgender, Queer, Intersex (LGBTTQI) movements in the struggle for equality and human rights and social. This study aims to present what has been published in the scientific literature on the pathologization of transsexuality. For that, an integrative review was performed on the Scielo, Lilacs and Medline databases, using the keyword 'pathologization'. Ninety seven items were found. Applied the inclusion and exclusion criteria, twelve remained about the subject in question, published in the period from 2013 to 2017. The results were systematized in four analytical categories: Creating diagnoses, say, power devices; Medicine: assistance or stigmatization?; Resistance to pathologization; Importance of social support. Studies have shown that health diagnoses end up regulating what is normal and abnormal, reinforcing socially established power relations. Also, it was verified that the association between pathology and therapeutics to access corporal modifications facilitates the reinforcement of stigma in relation to transgender people. Finally, the importance of resisting the pathologization of life and support networks in this process was emphasized, so that trans people, who are often victims of prejudice and violence, are respected and can live with dignity.

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