20 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Psicologia, Saúde & Doenças

 ISSN 1645-0086

LOIOLA, Elainy    MARTINS, Maria do Carmo. Autoeficácia no trabalho e síndrome de burnout em profissionais de enfermagem. []. , 20, 3, pp.813-823. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/19psd200320.

^lpt^aEste estudo verificou a relação da autoeficácia sobre o burnout em profissionais de enfermagem que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento (UPA’S). A autoeficácia no trabalho representa a percepção do indivíduo sobre as suas próprias competências na execução de tarefas. O burnout é compreendido como uma síndrome específica do meio laboral como consequência da cronificação do estresse ocupacional, apresentando três dimensões: a exaustão, o cinismo (despersonalização) e a baixa realização profissional. Participaram da pesquisa 82 profissionais de enfermagem, os quais responderam a Escala de Autoeficácia no Trabalho (EAT), construída e validada por Martins e Siqueira (2010); a Escala de Caracterização do Burnout (ECB), adaptada por Tamayo e Tróccoli (2009) a partir do Maslach Inventory Burnout, de Maslach e Jackson (1986); e um questionário sociodemográfico. Os dados foram submetidos a análises exploratórias e descritivas, análise de variância (ANOVA), análise de correlação de Pearson e regressão linear múltipla padrão. Os resultados indicaram que os profissionais de enfermagem apresentaram níveis médios de autoeficácia, bem como dos componentes exaustão e baixa realização profissional do burnout; e, por sua vez, baixo nível de despersonalização. Constatou-se ainda correlação significativa entre autoeficácia com dois dos três fatores do burnout: exaustão emocional e decepção no trabalho. Conclui-se que os profissionais de enfermagem que apresentam maior nível de autoeficácia são os que menos desenvolvem a síndrome de burnout.^len^aThis study verified the relationship of self-efficacy on burnout in nursing professionals working in Emergency Care Units (UPA'S). Self-efficacy at work represents the individual's perception of their own competencies in the execution of tasks. Burnout is understood as a specific workplace syndrome because of occupational stress chronification, with three dimensions: exhaustion, cynicism (depersonalization) and low professional achievement. Eighty-two nursing professionals participated in the survey, who answered the Work Self-Efficacy Scale (EAT), constructed and validated by Martins and Siqueira (2010), the Burnout Characterization Scale (ECB), adapted by Tamayo and Tróccoli (2009) from the Maslach and Jackson Maslach Inventory Burnout (1986) and a sociodemographic questionnaire. Data were submitted to exploratory and descriptive analysis, analysis of variance (ANOVA), Pearson correlation analysis and standard multiple linear regression. The results indicated that nursing professionals presented average levels of self-efficacy, as well as exhaustion components and low professional performance of burnout; and, in turn, low level of depersonalization. There was also a significant correlation between self-efficacy with two of the three burnout factors: emotional exhaustion and disappointment at work. It is concluded that the nursing professionals with the highest level of self-efficacy are the ones who least develop the burnout syndrome.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License