AMORIM, Rita et al. Attention-deficit/ hyperactivity disorder and the COVID-19 pandemic. []. , 21, 3, pp.676-686.   31--2020. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/20psd210311.

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Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) symptoms is often associated with stress and anxiety. The COVID-19 pandemic forced families to adjust their lives, and the consequences on mental health are still unknown. We aim to explore how children with ADHD and their parents experienced the isolation during the COVID-19 pandemic. This is the first study focusing children with ADHD and their parents, in Portugal, during the COVID-19 outbreak. We conducted an observational, cross-sectional and analytical study. An anonymous questionnaire was designed where the impact of the quarantine in different aspects of children’s and their parent’s daily life were included. Among the 152 questionnaires obtained, 90 were related to children with ADHD and 62 to children in the control group. Children with ADHD predominantly had changes in behavior while the healthy ones mostly had no changes (p=0.035). Parents of ADHD children reported higher mean levels of stress than healthy ones and the same occurred in caregivers (p<0.001). Caregivers experienced higher levels of anxiety than their children. Parents of ADHD children stated no impact in personal development (p=0.05) and in family relations (p=0.021) against those in control group reporting mostly positive impact of the quarantine in these aspects. Our results alert not only to the importance of focusing special vulnerable groups, but also the post-pandemic surveillance of mental disorders among families.

Sintomas da Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) são frequentemente associados a stress/ansiedade. A pandemia COVID-19 conduziu a uma necessidade de adaptação, cujas consequências na saúde mental se desconhecem. Pretendemos explorar como as crianças com PHDA e os seus cuidadores experienciaram o isolamento social durante a pandemia COVID-19. Este é o primeiro estudo realizado em crianças com PHDA e seus cuidadores, em Portugal, durante este surto. Trata-se de um estudo observacional, transversal e analítico. Foi aplicado um questionário anónimo que inclui o impacto da quarentena, em diferentes aspetos das suas vidas e dos seus cuidadores. Foram obtidos 152 questionários, 90 de crianças com PHDA e 62 de crianças saudáveis. Crianças com PHDA tiveram predominantemente alterações do comportamento, enquanto as crianças saudáveis mantiveram, na maioria, o seu comportamento habitual (p=0,035). Os pais das crianças com PHDA referiram maiores níveis de stress nas crianças do que os pais das crianças saudáveis e o mesmo aconteceu com os próprios (p<0,001). Os cuidadores reportaram níveis de ansiedade mais elevados neles próprios do que nas crianças. A quarentena não teve impacto no desenvolvimento pessoal (p=0,05) ou nas relações familiares (p=0,021) das crianças com PHDA, ao contrário do grupo controlo em que houve um impacto positivo nestes aspectos. Os nossos resultados alertam não só para a importância de focalização em grupos vulneráveis, mas também na vigilância da saúde mental das famílias no período pós-pandemia.

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