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Psicologia, Saúde & Doenças

 ISSN 1645-0086

GUDZ, Iryna; PAIS-RIBEIRO, José    FERREIRA-VALENTE, Alexandra. Associação entre religiosidade, resiliência e bem-estar subjetivo em pessoas com dor crónica. []. , 22, 1, pp.169-181.   30--2021. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/21psd220115.

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A dor crónica é uma experiência multidimensional, idiossincrática, privada e subjetiva, influenciada por fatores biológicos, psicológicos, socioculturais e espirituais/ religiosos, com um impacto económico e social significativo para sociedades e países. A resiliência e a religiosidade podem ser fatores protetores em pessoas com dor crónica. A associação entre religiosidade e medidas de ajustamento em pessoas com dor crónica pode ser explicada pela associação entre religiosidade e resiliência, por um lado, e de resiliência e ajustamento à condição de dor crónica por outro. O presente estudo tem como objetivos: (1) estudar os efeitos diretos e independentes da religiosidade e da resiliência no bem-estar; (2) estudar os efeitos diretos da religiosidade na resiliência, em pessoas portuguesas com dor crónica. A amostra foi constituída por 93 participantes adultos com dor crónica há pelo menos 3 meses. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e a medidas de bem-estar subjetivo (PANAS-10), resiliência (CD-RISC-10) e religiosidade (BIAC-P). Os resultados deste estudo mostram que apenas a resiliência é um preditor do bem-estar subjetivo nesta amostra. Estes resultados mostram que a resiliência, mas não a religiosidade, é um fator protetor e um recurso em pessoas portuguesas com dor crónica.

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Chronic pain is a multidimensional, idiosyncratic, private and subjective experience, influenced by biological, psychological, sociocultural and spiritual/religious factors, with a significant economic and social impact for societies and countries. Resilience and religiosity can be a protective factor in people with chronic pain. The association between religiosity and measures of adjustment in people with chronic pain might be explained by the association between religiosity and resilience, on one hand, and by the association between resilience and adjustment on the other. This study aims to: (1) study the direct and independent effects of religiosity and resilience on well-being; (2) study the direct effects of religiosity on resilience, in Portuguese people with chronic pain. The sample consisted of 93 adult participants with chronic pain for at least 3 months. Participants competed a sociodemographic questionnaire, and measures of subjective well-being (PANAS-10), resilience (CD-RISC-10) and religiosity (BIAC-P). The results of this study show that resilience, unlike religiosity, predicts subjective well-being in this sample. These results show that resilience, but not religiosity, is a protective factor and a resource in Portuguese people with chronic pain.

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