FREIRE, Teresa; FERREIRA, Gabriela    PEREIRA, Almerinda. Quão felizes se sentem crianças e adolescentes hospitalizadas em uma unidade pediátrica?. []. , 22, 1, pp.218-229.   30--2021. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/21psd220119.

Este estudo pretende analisar: i) a relação entre variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas e sentir-se feliz durante a hospitalização; ii) as diferenças no sentimento de felicidade durante a hospitalização em função de variáveis clínicas; iii) e a contribuição das variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas para o sentimento de felicidade durante a hospitalização. Participaram 101 crianças e adolescentes hospitalizados (51,5% raparigas) na Unidade Pediátrica de um Hospital da região Norte de Portugal. As idades variaram entre 10 e 17 anos (M = 14, DP = 2,35). Os participantes responderam aos seguintes questionários: Escala de Esperança para Crianças; Escala de Afeto Positivo e Negativo; e Escala de Depressão, Ansiedade e Stress - Crianças. Sentir-se feliz durante a hospitalização foi avaliado por um único item que questionava como se sente desde que está internado, por meio da escala de "faces" de 1 (extremamente infeliz) a 7 (extremamente feliz). A avaliação ocorreu em um único momento e cumpriu todos os requisitos éticos e deontológicos. Sentir-se feliz durante a hospitalização não se associou significativamente com variáveis ​​sociodemográficas nem clínicas, exceto com a programação da hospitalização. A hospitalização programada, níveis mais elevados de afeto positivo e maior esperança contribuíram para maior sentimento de felicidade durante a hospitalização, explicando 30% da variância. O conhecimento das variáveis ​​individuais que contribuem para o sentimento de felicidade de crianças e adolescentes durante a hospitalização pode trazer implicações clínicas para a intervenção individual, dentro ou fora do ambiente hospitalar.

: Hospitalização; crianças e adolescentes; felicidade; afeto; esperança; distress.

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