TOME, Gina et al. Estudo nacional do “health behaviour change during COVID-19 pandemic: focus on handwashing”. []. , 23, 1, pp.141-153.   30--2022. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/22psd230114.

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O projeto “Health behavior change during COVID-19 pandemic: the focus on handwashing” teve como objetivos 1) analisar se foram seguidas as diretrizes aconselhadas pela OMS acerca da lavagem das mãos durante a pandemia de COVID-19, 2) os seus preditores cognitivos (autoeficácia percebida da lavagem das mãos, perceção de risco, expectativa de resultado, intenção, planeamento e controlo de ação) e ainda 3) os sintomas de ansiedade. Em Portugal, a recolha de dados da fase inicial, decorreu entre maio e junho de 2020. Foram inquiridos 408 indivíduos, dos quais 74,5% (n= 304) são do género feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 81 anos, com uma idade média de 37,63 anos (DP=12,54), 54,7% (n=223) dos indivíduos não estavam de quarentena quando preencheram o questionário. Não se verificaram diferenças significativas com a idade para a autoeficácia, resultado esperado, plano de ação, intenção, coping, comportamento de lavar as mãos e mudança de comportamentos e observou-se uma perceção de risco significativamente superior no grupo de idades entre os 30 e 49 anos e uma monitorização significativamente superior no grupo de idades dos 50-81 anos. O grupo de idades entre os 18-29 anos apresentaram média superior de ansiedade. Os resultados das escalas propostas no modelo HAPA sugerem uma trajetória desenvolvimental com maior ansiedade nos mais novos (18-29 anos), maior perceção de risco na idade intermédia (30- 49 anos) e maior monitorização nos mais idosos (mais de 50 anos).

The “Health behavior change during COVID-19 pandemic: the focus on handwashing” project aimed to 1) analyze whether the guidelines advised by the WHO on hand washing during the COVID-19 pandemic were followed, 2) its cognitive predictors (perceived self-efficacy of hand washing, risk perception, outcome expectation, intention, planning and action control) and also 3) anxiety symptoms. In Portugal, data collection for the initial phase took place between May and June 2020. 408 individuals were surveyed, of which 74.5% (N=304) are female, aged between 18 and 81 years, with a mean age of 37.63 years (SD=12.54), 54.7% (n=223) of the individuals were not quarantined when they completed the questionnaire. There were no significant differences with age for self-efficacy, expected result, action plan, intention, coping, handwashing behavior and behavior change, and there was a significantly higher perception of risk in the age group between 30 and 49 years and significantly higher monitoring in the 50-81 age group. The 18-29 age group had a higher mean of anxiety. The results of the scales proposed in the HAPA model suggest a developmental trajectory with greater anxiety in the younger (18-29 years), greater risk perception in the intermediate age (30-49 years) and greater monitoring in the elderly (over 50 years).

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