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Psicologia, Saúde & Doenças

 ISSN 1645-0086

KOSMINSKY, Mauricio; NASCIMENTO, Michele; RIBEIRO, Maria Izabel    LEAO, Jair. Femininity contribution to pain experience: an exploratory cross-sectional study among undergraduates. []. , 23, 1, pp.243-252.   30--2022. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/22psd230123.

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Pain is multidimensional in its nature, so its perception includes sensory, emotional, social and symbolic aspects. The present study aimed to determine the prevalence of painful symptoms among dental students and to verify their association with self-reported femininity. This is a cross-sectional study in two public dentistry universities in Recife, Pernambuco. The sample comprised 387 female undergraduate students between 21 and 24 years old. Data collected included socio-demographic characteristics, number of painful sites (McGill Pain questionnaire), pain intensity (VAS), and need to communicate pain. Femininity was assessed using the Traditional Femininity and Masculinity (TMF-s) scale, recently developed to identify central facets of self-attributed masculinity-femininity. Pearson's chi-square test and binary logistic regression were performed to analyze differences regarding the degree of femininity and pain characteristics. The results showed that the regions with the highest frequency of pain were head (56%), spine (50%), shoulder (43%) and face (35%). Participants with greater femininity score reported more painful body regions. Back pain, pain in more than three body sites, and need to communicate pain were significantly associated with greater femininity. Cultural and psychosocial aspects related to pain experience and communication should be considered in the analysis of gender differences within a biological same-sex group.

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Sendo a dor multidimensional, sua percepção contempla os aspectos sensoriais, emocionais, sociais e simbólicos. O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de sintomas dolorosos entre estudantes de odontologia e verificar sua associação com o autorrelato de feminilidade. Trata-se de um estudo transversal em duas universidades públicas de Odontologia em Recife, Pernambuco. A amostra compreendeu 387 estudantes de graduação do sexo feminino entre 21 e 24 anos. Os dados coletados incluíram características sociodemográficas, quantidade de locais dolorosos (questionário McGill Pain), intensidade da dor (EVA) e necessidade de comunicar a dor. A feminilidade foi avaliada através da escala Tradicional Feminilidade e Masculinidade (TMF-s), recentemente desenvolvida para identificar facetas centrais da masculinidade-feminilidade autoatribuídas. O teste do qui-quadrado de Pearson e a regressão logística binária foram realizados para analisar diferenças em relação ao grau de feminilidade e às características da dor. Os resultados obtidos apontaram que as regiões com maior frequência de dor foram cabeça (56%), coluna (50%), ombro (43%) e face (35%). As participantes com maior escore de feminilidade relataram mais regiões corporais dolorosas. Dor na coluna, dor em mais de três locais do corpo e necessidade de comunicar a dor foram significativamente associados à maior feminilidade. Aspectos culturais e psicossociais relacionados à experiência e comunicação da dor devem ser considerados na análise de diferenças de gênero dentro de um grupo de mesmo sexo biológico.

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