23 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Psicologia, Saúde & Doenças

 ISSN 1645-0086

MONTEIRO, Daniela; SIQUEIRA, Aline; PELLEGRINI, Tais de    RODRIGUES, Bruna. A criança em unidade de oncologia pediátrica: aspectos do cuidar. []. , 23, 3, pp.695-709.   31--2022. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/22psd230309.

^a

Este estudo teve como objetivo compreender a perspectiva dos profissionais da saúde sobre os cuidados realizados com crianças internadas em unidade de oncologia pediátrica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva realizada em um hospital de ensino no Rio Grande do Sul. Foram entrevistados 16 profissionais da saúde que atuam em unidade oncológica pediátrica. A partir da análise de conteúdo, os resultados apontaram que a criação de vínculo com os pacientes causa sofrimento nos profissionais, principalmente quando precisam realizar condutas mais invasivas. De modo geral, os profissionais possuem dificuldades em comunicar uma notícia não favorável aos pais da criança. Outro ponto ressaltado é o desconhecimento sobre os cuidados paliativos e o quanto este está relacionado ao final de vida do paciente. Conclui-se que as dificuldades referentes a aspectos relacionais coíbem o cuidado integral. O desafio é ir além das competências técnicas próprias da profissão e incluir a integralidade da assistência como aspecto de qualidade do cuidado, promovendo, assim, saúde de maneira humanizada e tornando a assistência às crianças e suas famílias mais agradável e menos dolorosa.

^lpt^a

This study aimed to understand the perspective of health professionals concerning the care provided to children hospitalized in a pediatric oncology unit. The qualitative and descriptive research was carried out in a teaching hospital in Rio Grande do Sul. Sixteen health professionals who work in a pediatric oncology unit were interviewed. Based on content analysis, the results showed that creating bonds with patients makes health personnel suffer, especially when more invasive procedures need to be performed. Overall, the professionals find it hard to communicate unfavorable news to the children’s parents. Another point which was highlighted is the lack of knowledge about palliative care and how much that is related to the patient’s end of life. It is concluded that the difficulties concerning relational aspects prevent comprehensive care. Therefore, going beyond the occupation’s technical skills and including comprehensive care as an aspect of good-quality care is the challenge, since health could be promoted in a humanized way and assistance to children and their families could be more pleasant and less painful.

^len

: .

        · | |     · |     · ( pdf )