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Revista Portuguesa de Ciências do Desporto

 ISSN 1645-0523

FREUDENHEIM, Andrea et al. Efeito da velocidade do estímulo no desempenho de uma tarefa complexa de timing coincidente em crianças e adolescentes. []. , 5, 2, pp.160-166. ISSN 1645-0523.

^lpt^aO objetivo deste estudo foi verificar o efeito de diferentes velocidades de deslocamento do estímulo no desempenho de uma tarefa complexa de timing coincidente. No experimento 1, 42 crianças realizaram 25 tentativas na tarefa de tocar quatro alvos em integração a um estímulo visual, distribuídas em três grupos conforme as velocidades dos estímulos: lento (1,11 m/s), moderado (0,89 m/s) e rápido (0,74 m/s). Não foi detectada diferença significativa (p<0,05) para a medida de erro absoluto. Para o erro variável, foi detectada diferença entre os grupos de velocidade rápida e moderada e entre os de velocidade moderada e lenta. No experimento 2, 49 adolescentes realizaram 25 tentativas em tarefa semelhante, distribuídos em três grupos em função da velocidade do estímulo (2,02 m/s, 1,70 m/s e 1,48 m/s). Não foram detectadas diferenças significativas entre os grupos. Conclui-se que numa tarefa complexa de timing coincidente, a velocidade do deslocamento do estímulo não afeta a precisão do desempenho de crianças e adolescentes, mas afeta a consistência do desempenho de crianças. Portanto, os resultados desse estudo não corroboram os da literatura baseados em estudos com tarefas simples de timing coincidente. No entanto, estudos adicionais necessitam ser realizados para explorar um espectro maior de velocidades de propagação do estímulo.^len^aThe purpose of the present study was to investigate the effect of different stimulus velocities on the performance of a complex coincident timing task. In Experiment 1, 42 children, distributed in groups according to stimulus velocity of 1,11, 0,89 or 0,74 m/s, underwent 25 trials. The set was to touch four keys in conjunction with a visual stimulus. No significant difference (p<0,05) was detected in the absolute error measure. In relation to variable error significant differences were detected between the fast and moderate velocity groups, and between the slow and moderate velocity groups. In Experiment 2, 49 adolescents, distributed in groups according to stimulus velocity of 2,02, 1,70 or 1,48 m/s had 25 trials in a similar task. No significant differences were found. It can be concluded that stimulus velocity does not affect the precision of children and adolescents but affects consistency of children’s performance in a complex coincident timing task. Therefore, the results of this study corroborate the results based on studies with simple coincidence timing tasks reported in literature. Nevertheless, additional studies should explore a broader stimulus velocity spectrum.

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