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Revista Portuguesa de Ciências do Desporto

 ISSN 1645-0523

RIBEIRO, Fernando et al. Impacto da prática regular de exercício físico no equilíbrio, mobilidade funcional e risco de queda em idosos institucionalizados. []. , 9, 1, pp.36-42. ISSN 1645-0523.

^lpt^aO objectivo deste estudo foi comparar o equilíbrio, a mobilidade funcional e a proporção de sujeitos em categorias de risco de queda em função do desempenho nos testes de aptidão funcional, entre idosos treinados e não treinados. Adicionalmente, procurou-se determinar o risco de queda (odds ratio) em função de os idosos praticarem ou não exercício. 144 idosos institucionalizados foram divididos em dois grupos: o grupo de exercício (n=65, 76.7±8.1 anos de idade) composto pelos idosos que reportaram praticar exercício físico estruturado supervisionado nos 12 meses anteriores ao início do estudo (sessões com 60 minutos de duração, pelo menos 3 vezes por semana); o grupo que não praticou exercício (n=79, 78.9±8.4 anos de idade). As sessões eram compostas por exercícios dirigidos para o desenvolvimento da aptidão cardiorespiratória, do equilíbrio, da coordenação, da força muscular e da flexibilidade. Para avaliação do equilíbrio recorreu-se ao Functional Reach Test (FRT) e para a mobilidade funcional ao Timed Up & Go Test (TUG). Idosos treinados (i) apresentam melhor performance no teste de equilíbrio (19.3±9.6 vs. 14.6±5.3cm; p<0.001) e mobilidade funcional (13.0±4.2 vs. 17.6±7.5s; p<0.001), (ii) têm menor probabilidade de estarem em risco elevado de queda, expresso pelos valores do FRT (odds ratio, 0.21, 95% IC 0.068-0.629, p=0.006), e (iii) de apresentarem risco de queda nos próximos 5 anos, expresso pelos valores do TUG (odds ratio, 0.27, 95% IC 0.126-0.582, p=0.001). Em conclusão, idosos treinados apresentam melhor mobilidade funcional e equilíbrio com consequente diminuição do risco de queda do que idosos não treinados.^len^aThe purpose of this study was to compare balance, functional mobility and the proportion of subjects in each category of fall risk based on the values of the functional tests, between trained and untrained older adults. Additionally, one aimed to determine the odds ratio of fall risk for those who did not exercise comparatively to those who did. 144 institutionalized older adults were divided into two groups: the exercise group (n=65, 76.7±8.1 years of age) composed by older adults who reported the participation in regular physical exercise during the 12 months previous to the beginning of the study (60-minute sessions, at least 3 times per week); the group that did not participate in physical exercise (n=79, 78.9±8.4 years of age). The exercise sessions were composed by aerobic, balance, coordination, flexibility and muscle strength exercises. Balance and functional mobility were assessed using the Functional Reach Test (FRT) and Timed Up & Go Test (TUG), respectively. Trained older adults (i) performed better in the balance (19.3±9.6 vs. 14.6±5.3cm; p<0.001) and functional mobility tests (13.0±4.2 vs. 17.6±7.5s; p<0.001); (ii) were less likely to be classified as in high risk of fall, based on the results of FRT (OR, 0.21, 95% CI 0.068-0.629, p=0.006), and (iii) were less likely to be classified as in risk of falling in the following 5 years, based on the results of TUG (OR, 0.27, 95% CI 0.126-0.582, p=0.001). In conclusion, trained older adults showed better balance and functional mobility, and, consequently, lower fall risk than untrained older adults.

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