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Cadernos de Estudos Africanos

 ISSN 1645-3794

SITOE, Tirso Hilário. Para Além de uma Escolha: Da música de crítica e protesto social às identidades político-partidárias em Moçambique. []. , 35, pp.135-148. ISSN 1645-3794.  https://doi.org/10.4000/cea.2753.

^lpt^aNo debate sobre os processos de governação em África, a juventude se tem mostrado como ator social fundamental, engajado em questionar e contestar, através das artes e da cultura, as avenidas de governação que os altos representantes do Estado tomam. Se, por um lado, os músicos começam a abordar diretamente aos líderes políticos, protestando contra a falta de prestação de contas e exigindo um diálogo justo sobre a representação dos seus interesses, por outro lado, os líderes políticos buscam exercer um controlo social da arte dos músicos, fazendo com que estes façam a mobilização popular nas suas expressões de crítica e protesto social, enaltecendo questões “nacionalistas” e “patrióticas”. O presente artigo explora a forma como as músicas de crítica e protesto social são um ponto de partida para a compreensão da forma como as identidades político-partidárias são forjadas discursivamente por parte dos músicos, em particular do músico Azagaia e seu público em Moçambique.^len^aIn the debate on governance processes in Africa, the youth have shown themselves to be a fundamental social actor, engaged in questioning and challenging, through the arts and culture, the avenues of governance that senior state representatives take. If, on the one hand, musicians begin to approach directly the political leaders, protesting the lack of accountability and demanding a fair dialogue on the representation of their interests, on the other hand, the political leaders seek to exert a social control of the art of the musicians, making them mobilize in their expressions of criticism and social protest, extolling ‘nationalist' and ‘patriotic' issues. This article explores how the songs of criticism and social protest are a starting point for the understanding of how party-political identities are forged discursively by the musicians, in particular the musician Azagaia and his audience in Mozambique.

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