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Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa

 ISSN 1645-4464

ALBUQUERQUE, Fábio; BELLINI, Carlo; PEREIRA, Rita    MOTA, Flavio. Motivações para o ciberativismo anticonsumo em comunidades virtuais antimarca. []. , 9, 1-2, pp.64-74. ISSN 1645-4464.

^lpt^aInvestigando a relação entre ciberativismo, anticonsumo e comunidades virtuais antimarca, o estudo identifica fatores que motivam consumidores à prática de ciberativismo anticonsumo em redes sociais virtuais. Entende-se ciberativismo ou ativismo online como uma forma de oposição e resistência a injustiças e desigualdades sociais, danos socioambientais e políticas governamentais discriminatórias e autoritárias, bem como manifestações anticonsumo contra indústrias, marcas e ideologias dominantes por meio de comunicação mediada por computador. A partir de uma perspectiva netnográfica, estudou-se uma das maiores comunidades virtuais antimarca hospedadas na ferramenta de redes sociais virtuais Orkut, com o objetivo de identificar motivações daqueles consumidores para o ciberativismo anticonsumo. A imersão na comunidade ocorreu durante todo o segundo semestre de 2009 e permitiu acesso a mais de 4000 mensagens de seus membros. Os resultados indicam a existência de quatro motivadores principais para o ciberativismo (preocupação com o impacto global do consumo, resistência à exploração do consumo, ética e simplicidade voluntária, e rejeição e evitação das marcas) e dois motivadores para o contraciberativismo anticonsumo (defesa das marcas, e dissociação entre consumo e alienação cultural).^len^aSearching for the links between cyber activism, anti-consumption, and anti-brand virtual communities, this research identifies factors that motivate consumers in the practice of anti-consumerist cyber activism in virtual social networks. Cyber activism or online activism is a set of computer-mediated opposition and resistance acts against injustices and social disparities, socio-environmental offenses, and authoritarian and discriminatory public policies, as well as anti-consumption movements against industries, hegemonic brands and dominant ideologies. From a netnographic perspective, we studied one of the largest anti-brand virtual communities accessible through Orkut - a tool for virtual social networking - with the aim of unveiling the motivations of those consumers for anti-consumerist cyber activism. A six-month experience within that community in 2009 enabled us to access more than four thousand messages shared by members, and results show that there are four main drivers of cyber activism (a concern for the global impact of consumption, resistance against consumption, ethics and voluntary simplicity, and brand rejection and avoidance) and two drivers of counter-anti-consumerist cyber activism (pro-brand actions, and the separation between consumption and cultural alienation).^les^aInvestigando la relación entre el ciberactivismo, anticonsumerismo y comunidades virtuales antimarca, en las redes sociales virtuales, el estudio identifica los factores que motivan a los consumidores a la práctica del ciberactivismo en las redes sociales virtuales. Se entiende ciberactivismo en línea o el activismo como una forma de oposición y resistencia a la injusticia y las desigualdades sociales, los daños socioambientales y las políticas discriminatorias y autoritarias del gobierno, así como las manifestaciones frente a las industrias anticonsumerismo, marcas y las ideologías dominantes a través de la comunicación mediada por ordenador. Desde el punto de vista netnografica, se estudió una de las mayores comunidades virtuales antimarca alojados en la herramienta de redes sociales virtuales Orkut, con el objetivo de identificar las motivaciones de los consumidores para el ciberactivismo anticonsumerismo. La inmersión en la comunidad se produce en todo el segundo semestre de 2009 y permitió el acceso a más de cuatro mil mensajes de sus miembros. Los resultados indican la existencia de cuatro principales motivadores para el ciberactivismo (preocupaciones sobre el impacto global del consumo, la resistencia a la explotación del consumo, la ética y la simplicidad voluntaria, y la evitación y el rechazo de las marcas) y dos factores de motivación para contraciberativismo anticonsumo (protección de las marcas y la disociación entre el consumo y la alienación cultural).

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