10 1-2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa

 ISSN 1645-4464

BEUREN, Ilse    MACOHON, Edson. Institucionalização de hábitos e rotinas na contabilidade gerencial à luz da teoria da contingência: Um estudo em indústrias de móveis em São Bento do Sul. []. , 10, 1-2, pp.78-91. ISSN 1645-4464.

^lpt^aO estudo objetiva analisar a institucionalização dos hábitos e rotinas organizacionais da contabilidade gerencial à luz da teoria da contingência em indústrias de móveis. Foi r ealizada pesquisa descritiva do tipo survey, com abordagem quantitativa e qualitativa. A população da pesquisa compreendeu as 73 indústrias de porte médio associadas ao Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul/SC - Brasil e uma amostra não-probalística de 15 indústrias foi selecionada. A coleta dos dados pautou-se em fontes primárias, levantadas por meio de questionário e de entrevista estruturada. Na análise dos dados foi utilizada abordagem quantitativa para as perguntas fechadas do questionário, basicamente freqüência e medidas centrais, e abordagem qualitativa para as perguntas abertas do roteiro de entrevista, através de análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa mostram as percepções dos contadores gerenciais em relação às mudanças ocorridas na contabilidade gerencial. Em suas explanações nota-se que a institucionalização de novos hábitos e rotinas na contabilidade gerencial não está acompanhando as mudanças do mercado. A influência da burocratização governamental e fatores contingenciais de estrutura inibem o desenvolvimento da contabilidade gerencial destas empresas. No entanto, observou-se que estes profissionais assimilaram as mudanças que estão ocorrendo no ambiente e se preocupam com a capacitação profissional continuada. Conclui-se que a institucionalização dos hábitos e rotinas organizacionais da contabilidade gerencial à luz da teoria da contingência vem ocorrendo de forma tímida nas indústrias de móveis pesquisadas.^len^aThe study examines the institutionalization of habits and organizational routines of management accounting, based on the contingency theory, in the furniture industry. A descriptive survey study was conducted, having a quantitative and qualitative approach. The study population consisted of 73 medium-sized industries associated with the Union of Building Industries and Furniture of São Bento do Sul / SC - Brazil and a non-probabilistic sample of 15 companies was selected . The d ata collection was based on primary sources, raised through a questionnaire and structured interview. To analyze data was used quantitative approach to the closed questions of the questionnaire, mainly frequency and central measures, and qualitative approach to the open questions of the interview, through content analysis. The results show the perceptions of management accountants related to the changes in management accounting. In their explanations is noticed that the institutionalization of new habits and routines in management accounting is not keeping up with the market changes. The influence of government bureaucracy and contingency structure factors inhibit the development of managerial accounting of these companies. However, it was observed that these professionals assimilate the changes that are occurring in the environment and are concerned about the continuing professional training. It is concluded that the institutionalization of habits and organizational routines of management accounting, based on the contingency theory, has been happening so timidly in the furniture industries assessed.^les^aEste estudio analiza la institucionalización de los hábitos y las rutinas de organización de la contabilidad de gestión a la luz de la teoría de la contingencia en la industria del mueble. Se realizó una encuesta descriptiva de tipo survey, con enfoque cuantitativo y cualitativo. La encuesta consistió la población de las 73 industrias medianas asociadas al Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul/SC - Brasil y fue selecionada una muestra no probabilística de 15 industrias. La recolección de datos se basó en fuentes primarias, recaudada a través de un cuestionario y entrevista estructurada. En el análisis de los datos se utilizó una aproximación cuantitativa a las preguntas cerradas del cuestionario, sobre todo la frecuencia y las medidas centrales, y un enfoque cualitativo a las preguntas abiertas de la entrevista, a través del análisis de contenido. Los resultados de la encuesta muestran las percepciones de los contables en relación a los cambios en la contabilidad de gestión. En sus explicaciones nos damos cuenta que la institucionalización de nuevos hábitos y rutinas en la contabilidad de gestión no está a la altura de los cambios en el mercado. La influencia de la estructura burocrática gubernamental y los fatores de contingencia de estructura inhiben el desarrollo de la contabilidad de gestión de estas empresas. No obstante, encontramos que estos profesionales asimilan los cambios que se producen en el medio ambiente y están preocupados por la formación profesional continua. Se concluye que la institucionalización de los hábitos y las rutinas de organización de la contabilidad de gestión a la luz de la teoría de la contingencia ha estado ocurriendo de forma muy tímida en la industria del mueble analizada en la encuesta.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License