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Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa

 ISSN 1645-4464

SANTOS, Susana C.    CAETANO, António. Entrepreneurship in Portugal in relation to other European Union countries from 2010 to 2014: Are we far from or close to the tipping point?. []. , 14, 3, pp.37-62. ISSN 1645-4464.

^len^aThis study analyses the dynamics of entrepreneurship in Portugal and other European Union countries from 2010 to 2014. We used the Global Entrepreneurship Monitor (GEM) data collected through representative samples of the population of each country to analyze three main areas: entrepreneurial activity, entrepreneurial attitudes and entrepreneurial aspirations. Our results show that in 2010, 2011, 2012 and 2013, the total early-entrepreneurship rate in Portugal was the same as the average in EU countries but in 2014 it was higher. However, this rise in entrepreneurial activity in Portugal in 2014 was mainly necessity-driven and not improvement-driven. The results also show that despite the fact that Portugal was perceived to have poor opportunities for new business during this period, Portuguese people believe more strongly than people in other countries that they have the required knowledge and skills to start a business. In general, although entrepreneurial attitudes in Portugal are characterized by average entrepreneurial intentions, lower perceived opportunities, higher perceived capabilities to start a business, their fear of failure would prevent them from starting a business. These results are relevant with regard to rethinking the promotion of entrepreneurship in Portugal.^lpt^aO presente estudo analisa a dinâmica do empreendedorismo em Portugal e noutros países da União Europeia entre 2010 e 2014. Foram utilizados os dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), recolhidos através de amostras representativas da população de cada país, para analisar três áreas principais: atividade empreendedora, atitudes empreendedoras e aspirações empreendedoras. Os resultados mostram que, em 2010, 2011, 2012 e 2013, a taxa de atividade empreendedora early-stage em Portugal foi igual à média nos países da União Europeia mas mais elevada em 2014. No entanto, este aumento da atividade empresarial em Portugal, neste último ano, foi principalmente motivado não pela oportunidade mas pela necessidade. Os resultados mostram também que, apesar do facto de em Portugal existir a perceção de que há poucas oportunidades para a criação de empresas, neste período, os portugueses estão, simultaneamente, convictos de que possuem as competências e os conhecimentos necessários à criação de uma empresa. Em geral, apesar das atitudes empreendedoras em Portugal serem caracterizadas por intenções empreendedoras de nível médio, por menos oportunidades percebidas e por maiores capacidades percebidas para a criação de empresas, o medo do fracasso impediria a criação de empresas. Estes resultados são importantes para a reflexão da promoção do empreendedorismo em Portugal.^les^aEl presente estudio analiza la dinámica del emprendimiento en Portugal y otros países de la Unión Europea en 2010, 2011, 2012, 2013 y 2014. Fueron utilizados los datos de Global Entrepreneurship Monitor (GEM), recogidos a través de muestras representativas de la población de cada país para analizar tres áreas principales: actividad emprendedora, actitudes emprendedoras y aspiraciones emprendedoras. Los resultados muestran que, en 2010, 2011, 2012 y 2013, la tasa de actividad emprendedora early-stage en Portugal fue igual a la media de los países de la Unión Europea, aunque más elevada en 2014. Sin embargo, este aumento de la actividad empresarial en Portugal, en 2014, fue principalmente motivada no por la oportunidad, sino por la necesidad. Los resultados también muestran que, a pesar del hecho de que en Portugal existe la percepción de que hay pocas oportunidades para la creación de empresas, en este periodo, los portugueses están simultáneamente convencidos de que poseen las habilidades y conocimientos necesarios para la creación de una empresa. En general, a pesar de que las actitudes emprendedoras en Portugal sean caracterizadas por intenciones emprendedoras de nivel medio, por menos oportunidades percibidas y por mayores capacidades percibidas para la creación de empresas, el miedo al fracaso impediría la creación de empresas. Estos resultados son importantes para reflexionar sobre la promoción del emprendimiento en Portugal.

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