TEIXEIRA, Ana Lívia et al. Avaliação da mobilidade funcional e força de preensão palmar de usuários assistidos na atenção primária após COVID-19. []. , 19, 3, pp.284-288.   21--2024. ISSN 1646-107X.  https://doi.org/10.6063/motricidade.31528.

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Com a pandemia do COVID-19 evidenciou-se, mediante a percepção de sinais e sintomas resistentes, a existência da Síndrome Pós-COVID-19 ou Covid Longa. A avaliação e a reabilitação das sequelas presentes devem levar em consideração a mobilidade funcional e a força de preensão palmar para retorno íntegro das atividades de vida diária. O presente estudo teve por objetivo avaliar a mobilidade funcional e a força de preensão palmar no período pós-COVID-19 de usuários das Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) do município de São João del-Rei/MG. Tratou-se de um estudo transversal, onde foram avaliados 35 usuários da Atenção Básica de Saúde (ABS), e utilizadas as seguintes avaliações: um questionário contendo 11 perguntas sobre a doença; avaliação dos sinais vitais; força muscular de membros superiores com dinamômetro; teste de marcha estacionária de dois minutos (TME´2) e time up and go (TUG). Para análise dos dados foi utilizado o pacote estatístico SPSS 11.0, teste χ2, considerando o valor de p< 0,05 e a descrição de valores médios e desvio padrão. Foi evidenciada uma média de força de preensão palmar igual a 44,52 Kgf, média de elevação do joelho no TME´2 sendo igual a 80 elevações e no TUG uma média de 25 segundos (p< 0,05). Observou-se que os indivíduos apresentaram alterações significativas na mobilidade funcional, enquanto os dados vitais, de força de preensão e capacidade aeróbica apresentaram dentro dos valores normais para idade média. Conclui-se que os usuários avaliados apresentaram limitação da mobilidade funcional como sequela durante a Síndrome Pós-COVID-19 sendo necessário traçar formas de reabilitação funcional voltadas para melhora da mobilidade funcional desses usuários.

With the COVID-19 pandemic, the existence of the post-COVID-19 Syndrome or Covid Longa became evident through the perception of resistant signs and symptoms. The assessment and rehabilitation of the present sequelae should consider functional mobility and hand grip strength for a total return to activities of daily living. The present study aimed to evaluate the functional mobility and hand grip strength in the post-COVID-19 period of Basic Health Units (UBS's) users in the city of São João del-Rei/MG. It was a cross-sectional study where 35 users of Primary Health Care (ABS) were evaluated, and the following assessments were used: a questionnaire containing 11 questions about the disease; assessment of vital signs; upper limb muscle strength with dynamometer; two-minute stationary gait test (TME´2) and time up and go (TUG). The SPSS 11.0 statistical package with the χ2 test was used for data analysis, considering the value of p< 0.05 and the description of mean values and standard deviation. It was evidenced an average handgrip strength equal to 44.52 Kgf, average knee elevation in TME’2 being equal to 80 elevations and in TUG an average of 25 seconds (p< 0.05). It was observed that individuals showed significant changes in functional mobility, while vital data, grip strength and aerobic capacity were within normal values for average age. It is concluded that the evaluated users presented functional mobility limitation as a sequel during the post-COVID-19 Syndrome, making it necessary to outline forms of functional rehabilitation aimed at improving the functional mobility of these users.

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