10 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

PEDRO, Luís Mendes    FERNANDES E FERNANDES, José. Estudos ASTRAL e CORAL: fim da revascularização endoluminal na estenose ateroesclerótica da artéria renal ou um novo princípio? . []. , 10, 1, pp.03-07. ISSN 1646-706X.

^lpt^aA estenose das artérias renais é uma causa de hipertensão arterial em cerca de 1-4% de todos os doentes hipertensos mas em certos grupos seleccionados a sua prevalência parece ser substancialmente mais elevada e, à semelhança de outros territórios, as lesões progridem frequentemente para a oclusão completa com perda de massa renal. O tratamento contemporâneo é baseado em três opções: terapêutica médica isolada, cirurgia convencional e intervenção endovascular. A cirurgia aberta continua a ter um papel importante em doentes seleccionados. A moderna intervenção endovascular na doença aterosclerótica utiliza plataformas de baixo per?l e a utilização sistemática de stents. Associa-se a sucesso técnico elevado e baixo risco mas a taxade re-estenose é elevada (10-20%) pelo que a monitorização dos procedimentos é aconselhada. Estes bons resultados reportados em séries pessoais ou institucionais não foram reproduzidos em estudos prospectivos onde doentes de maior risco e com indicações clínicas mais claras podem ter sido excluídos. Os autores discutem as limitações dos ensaios randomizados e defendem que a angioplastia renal deve continuar a ser realizada selectivamente em doentes com as indicações clínicas clássicas e estenoses graves cujo impacto hemodinâmico deve ser avaliado sistematicamente. Em doentes assintomáticos e/ou com lesões menos estenosantes o tratamento médico é a primeira opção e antes de considerar qualquer tipo de revascularização deve ser realizada uma avaliação cuidadosa.^len^aRenal artery stenosis is a cause of arterial hypertension in around 1-4% of all hypertensive population but some selected groups seem to have higher prevalence and, as in other arterial territories, stenosis frequently progress to complete occlusion and loss of renal function. Contemporary treatment is based on three options: isolated medical treatment, conventional surgery and endovascular stenting. Conventional surgery continues to have a de?nite role in selected patients. Modern endovascular intervention for atherosclerotic occlusive renal disease uses lower pro?le introducers, guiding-catheters and guidewires as well as the systematic stent deployment and is associated to high technical success and low risk; nevertheless, the rate of restenosis is 10-20% and a close monitorization in the follow-up is advised. These good results from personal or institutional series were not reproduced in larger prospective trials where higher risk patients and most clear indications may have been excluded. The authors discuss the limitations and pitfalls of the randomized trials and defend that renal artery stenting should be performed selectively in the classical clinical indications in patients with tight stenosis which hemodynamic impact should be assessed systematically. In asymtomatic patients and or with less stenotic lesions medical treatment is indicated and a careful assessment should be undertaken before any type of revascularization is considered.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License