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Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

SOUSA, Juliana Varino et al. Prosthetic vascular graft infections: a center experience. []. , 10, 2, pp.52-57. ISSN 1646-706X.

^len^aIntroduction: Prosthetic graft infection is a major complication of vascular surgery associated with high morbid-mortality rates. This retrospective non-randomized single center study evaluated our experience in the management of prosthetic vascular graft infections. Methods: We review the clinical files of patients who had vascular grafts implanted at our center between June 2007 and December 2011 and analysed the cases that developed Samson group 3, 4 and 5 infections until December 2012. Results: From June 2007 to December 2012, 18 consecutive patients (14 males, 4 females) with median age 70 years were admitted to our institution with the diagnosis of vascular graft infection accounting for an incidence of 3.8%. 50% of these infections were early infections and MRSA was the most prevalent pathogen. 44% of infections were due to infection of a femoro-popliteal bypass. Using Samson classification, 72% were group 4 and 5 infections. We performed graft preservation in one patient, graft excision without revascularization in 50% (nine) patients; Excision + insitu replacement in 39% (seven) patients; Excision + Extra-anatomic bypass in one patient. Our amputation rate was 55% and our related death rate was 16%. Conclusions: Our amputation and mortality rates are according the published reviews. Besides allowing recognition of our reality this offers the opportunity to review diagnosis and therapeutic issues in prosthetic vascular graft infections. Each situation needs to be individualized as there is no consensus nor guiding algorithms about what should be the best medical treatment^lpt^aIntrodução: A infeção de enxertos protésicos vasculares é uma complicação grave da cirurgia vascular, cursando com altas taxas de morbimortalidade. Este estudo retrospetivo não randomizado, unicêntrico, avaliou a sua experiência na gestão de infeções de próteses vasculares. Métodos: Fez-se uma revisão dos processos clínicos das revascularizações protésicas vasculares realizadas no nosso centro entre junho de 2007 e dezembro de 2011 e selecionaram-se aquelas que desenvolveram infeções do grupo 3, 4 e 5 da classificação de Samson até dezembro de 2012. Resultados: Desde junho de 2007 a dezembro de 2012, 18 doentes (14 homens, 4 mulheres), com uma média de idade 70 anos, foram admitidos no nosso centro com o diagnóstico de infeções de próteses vasculares contribuindo para uma incidência de 3,8%. 50% das infeções foram precoces sendo o MRSA o patogéneo mais isolado. 44% das infeções deveram-se a infeção de conduto femoro-poplíteo. Usando a classificação de Samson, 72% foram infeções grupo 4 e 5. Realizámos preservação do enxerto num doente, excisão da prótese sem revascularização em 50% (nove) doentes; Excisão + substituição in situ em 39% (sete) doentes; Excisão + bypass extra-anatómico num doente. A nossa taxa de amputação foi de 55% e a nossa mortalidade relacionada foi de 16%. Conclusões: As taxas de amputação e mortalidade da série estão de acordo com as revisões publicadas previamente. Para além de permitir reconhecer a nossa realidade esta publicação oferece a oportunidade de rever o diagnóstico e questões terapêuticas relacionadas com infeções de enxertos vasculares protésicos. Cada situação deve ser individualizada, pois não há consenso nem protocolos estabelecidos sobre qual deve ser o tratamento de eleição.

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