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Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

RODRIGUES, Gonçalo Manuel et al. Correção endovascular de aneurismas da aorta abdominal em doentes com anatomia desfavorável: resultados institucionais a curto e médio prazo. []. , 11, 3, pp.158-165. ISSN 1646-706X.

^lpt^aObjetivo: Determinar a influência da anatomia do aneurisma da aorta abdominal (AAA) nos resultados a curto e médio prazo após Endovascular Aneurysm Repair (EVAR). Métodos: Estudo retrospetivo de todos os doentes com AAA infrarrenal sem menção de rotura resultados a curto e médio prazo após Endovascular Aneurysm Repair (EVAR). Métodos: Estudo retrospetivo de todos os doentes com AAA infrarrenal sem menção de rotura submetidos a EVAR aorto-biilíaco programado na nossa instituição entre 2011-2013 (n = 112). Todos os exames de follow-up imagiológico foram analisados numa plataforma com Osirix® e foram realizadas medições anatómicas com center lumen line. Apenas foram incluídos os doentes com um follow-up imagiológico superior a 12 meses, o que resultou na exclusão de 33 (29%) casos. Os doentes foram divididos em 2 grupos: grupo com «anatomia favorável para EVAR» (f-IFU); grupo com «anatomia desfavorável para EVAR» (df-IFU). Resultados: Dos 79 doentes elegíveis para o estudo, 35,5% (n = 28) foram realizados em doentes do grupo df-IFU. Estes doentes apresentaram AAA com maiores dimensões (64,4 ± 10,1 mm vs. 60,6 ± 10,8 mm, p = 0,046) e colos mais curtos (19,8 ± 11,8 mm vs. 30,4 ± 14,4 mm, p = 0,001). A endoprótese mais utilizada foi a Endurant® (54,5%). Constatou-se que o grupo df-IFU é tratado mais frequentemente com endopróteses com sistema de fixação suprarrenal (85,7% df-IFU vs. 69% f-IFU, p = 0,048). O tempo médio de follow-up foi de 21,9 ± 9,8 meses (12-46 meses). A taxa de mortalidade perioperatória (0% df-IFU vs. 2% f-IFU) e a taxa de mortalidade global por todas as causas (12% df-IFU vs. 11,9% f-IFU) foi semelhante nos 2 grupos (p > 0,05). Não por todas as causas (12% df-IFU vs. 11,9% f-IFU) foi semelhante nos 2 grupos (p > 0,05). Não se verificaram diferenças significativas nas taxas de endoleak (curto prazo 25% df-IFU vs. 22% f-IFU; médio prazo 12% df-IFU vs. 23,8% f-IFU) nem nas taxas de reintervenção (curto prazo7,2% df-IFU vs. 8% f-IFU; médio prazo 4% df-IFU vs. 4,8% f-IFU) (p > 0,05). Conclusão: A realização de EVAR em doentes com anatomia desfavorável produziu resultados que são comparáveis aos dos doentes com anatomia favorável, quer a curto quer a médio prazo. São necessários estudos a longo prazo para confirmar estes achados.^len^aBackground: The goal of this study is to determine the influence of abdominal aortic aneurysm (AAA) anatomy in endovascular aneurysm repair (EVAR) short and mid-term outcomes. Methods: A total of 112 patients underwent programed aorto-biiliac EVAR at a single center between January 2011 and December 2013. Pre and postoperative imaging follow-up were retrospectively reviewed and anatomical measures were calculated on Osirix® with center lumen line. Only patients with a postoperative imaging follow-up of more than 12 months were included, resulting in the exclusion of thirty three (29%) cases. Patients were divided into 2 groups: the ‘‘EVAR suitable anatomy'' group (f-IFU) and the ‘‘EVAR challenging anatomy'' group (df-IFU). Results: A total of 35.5% (n = 28) patients were in the df-IFU group. These patients had larger AAA diameter (64.4 ± 10.1 mm vs 60.6 ± 10.8 mm) and shorter proximal neck (19.8 ± 11.8 mm vs 30.4 ± 14.4 mm) (p < 0.05). The device preferentially used was Endurant® (54,5%). The df-IFU group was more likely to be treated with suprarenal fixation devices (85.7% df-IFU vs 69% f-IFU, p = .048). Mean follow-up was 21,9 ± 9,8 months (12-46). Perioperative mortality (0% df-IFU vs 2% f-IFU) and all-cause mortality rates (12% df-IFU vs 11,9% f-IFU) were similar between the two groups (p > 0.05). There was no significant difference in endoleak rate (short-term 25% df-IFU vs 22% f-IFU; mid-term 12% df-IFU vs 23.8% f-IFU) and in re-intervention rates (short-term 7.2% df-IFU vs 8% f-IFU; mid-term 4% df-IFU vs 4.8% f-IFU)(p > 0.05). Conclusion: Endovascular treatment of AAA patients with challenging anatomy for EVAR provided acceptable short and mid-term results that are comparable to those in patients with suitable anatomy. Long-term follow-up is unreliable necessary to confirm these results.

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