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Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

MOREIRA, Mário et al. Acute lower limb ischemia: 7 years of thromboembolectomies in the elderly. []. , 14, 2, pp.21-25. ISSN 1646-706X.

^len^aIntroduction: Acute lower limb ischemia (ALLI) is a common emergency in Vascular Surgery, with significant morbidity and mortality. Despite other therapeutic options, thromboembolectomy is still a valid option. The aim of this study is to assess the safety and efficacy of this surgical option in the treatment of ALLI, in elderly patients. Methods: Retrospective, single center study covering the period between January 2010 and December 2016, including all patients at least 80 years old suffering with ALLI, treated by thromboembolectomy. Exclusion criteria were bilateral ALLI, previous revascularization procedures and additional revascularization procedures in the index event. Thirty day major amputation and mortality were the analyzed outcomes. Results: We identified 254 patients. Thirty day postoperative major amputation rate was 9.4% (n=24) and mortality rate was 5.9% (n=15). Predictors of 30-day major amputation include prolonged ischemia time and increased ischemia severity. Previous diagnosis of arrhythmia is associated with lower amputation risk. No association between the studied covariates and mortality were obtained. Discussion: Our study show ischemia time as leading factor determining limb salvage, emphasizing the importance of health professionals' awareness for this condition. Regarding perioperative mortality, we did not find significant association among studied covariates; this can be explained by small number of deaths, what can hinder statistical analyzes. Conclusion: Thromboembolectomy is a valid option in ALLI treatment, even for elderly patients with multiple comorbidi­ties. The difference between arrhythmia prevalence and patients taking anticoagulants expose a possible weakness in the management of these patients.^lpt^aIntrodução: Isquémia aguda de membro inferior é uma emergência frequente em Cirurgia Vascular, acarretando morbi­-mortalidade significativa. Apesar de outras opções terapêuticas, a tromboembolectomia mantém-se uma opção válida. Pretendemos analisar a segurança e eficácia desta técnica, em doentes com idade avançada. Métodos: Estudo retrospectivo, unicêntrico, incluindo os doentes com pelo menos 80 anos, admitidos por isquémia aguda de membro inferior, entre Janeiro de 2010 e Dezembro de 2016 e tratados através de tromboembolectomia. Excluídos doen­tes com isquémia bilateral, procedimentos prévios de revascularização e necessidade de outros procedimentos de revas­cularização no evento avaliado. Avaliamos a amputação major e a mortalidade ocorridas até ao 30º dia de pós-operatório. Resultados: Identificamos 254 doentes. A taxa de amputação major foi 9.4% (n=24) e a taxa de mortalidade foi 5.9% (n=15). Tempo de isquémia prolongado e maior gravidade da isquémia estão associados a maior taxa de amputação. Diagnóstico prévio de arritmia associado a menor risco de amputação. Não observamos relações entre a mortalidade e as variáveis estudadas. Discussão: Tempo de isquémia é o principal factor a determinar a viabilidade do membro, enfatizando a importância da consciencialização dos profissionais de saúde para esta patologia. Não obtivemos relação entre as variáveis estudadas e a mortalidade, mas a reduzida mortalidade pode ter impedido a análise estatística. Conclusão: A tromboembolectomia é uma opção válida no tratamento da isquémia aguda do membro inferior, mesmo em doentes com idade avançada. A diferença entre a prevalência de arritmia e o número de doentes anticoagulados evidencia uma possível debilidade na abordagem destes.

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