14 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

COELHO, Andreia et al. Hybrid management for spontaneous isolated dissection of the common iliac artery: a clinical case. []. , 14, 3, pp.204-207. ISSN 1646-706X.

^len^aIntroduction: Iliac artery dissection without aortic involvement is a rare entity, with most cases associated with predisposing factors such as trauma, atherosclerosis, connective tissue disorders or vigorous exercise. The best treatment is not unanimous, and depends on the acuteness and severity of symptoms. Criteria for intervention include prevention of aneurysmatic degeneration, acute limb ischemia, inguinal pain and aneurysm rupture. Recent results using endovascular technique showed comparability with open repair, but there is paucity of data concerning long term results. Methods: Relevant medical data were collected from hospital database. Results: The patient is a 65 years old male, referred to the emergency department for abdominal pain in the left lower quadrant with inguinal irradiation. No signs or symptoms of acute limb ischemia were present. He had no previous history of connective tissue disease, cardiovascular risk factors, trauma or vigorous exercise. A CTA was performed, which identified an acute common left iliac artery dissection, with no evidence of vascular compromise of the ipsilateral limb. He was submitted to surgical left femoral approach and percutaneous right femoral approach and dissection exclusion with two stentgrafts. Resolution of abdominal pain occurred immediately. Imagiologic follow-up with CTA was performed 12 and 24 months later with no signs of dissection or residual stenosis. Conclusion: In this case, an hybrid procedure with femoral surgical approach was performed for access site control. The use of bilateral femoral access was useful to identify the true lumen more accurately and to accommodate a more precise stent placement assuring adequate sealing. At 24 months follow-up, the patient maintains asymptomatic with no evidence of complications in the imagiologic follow-up. No signs or symptoms suggestive of connective tissue disease developed.^lpt^aIntrodução: A dissecção da artéria ilíaca sem envolvimento da aorta é uma entidade rara, estando a maioria dos casos associados a fatores de risco como traumatismo, aterosclerose, distúrbios do tecido conjuntivo ou exercício vigoroso. A melhor opção terapêutica não é consensual e depende da gravidade e velocidade de evolução dos sintomas. Os critérios de intervenção incluem prevenção de degeneração aneurismática, isquemia aguda de membros, dor inguinal e rotura de aneurisma. Estudos recentes com recurso à técnica endovascular mostraram resultados sobreponiveis com a cirurgia aberta, mas os relativos a resultados a longo prazo são escassos. Métodos: Observação clínica e consulta de registos clínicos. Resultados: O doente é um homem de 65 anos, referenciado ao serviço de urgência por dor abdominal no quadrante inferior esquerdo com irradiação inguinal. Sem evidência clínica de isquemia aguda de membro. Não apresentava história prévia de doença do tecido conjuntivo, fatores de risco cardiovascular, trauma ou exercício vigoroso. Foi realizada uma angio-tomografia computadorizada (AngioTC), que identificou uma dissecção da artéria ilíaca esquerda aguda comum, sem evidência de compromisso vascular do membro ipsilateral. Foi então submetido a abordagem cirúrgica femoral esquerda e a abordagem percutânea femoral direita para exclusão da dissecção com recurso a dois stents recobertos. A resolução da dor abdominal ocorreu imediatamente. O follow-up imagiológico com AngioTC foi realizado aos 12 e 24 meses, sem evidência de dissecção ou estenose residual. Conclusão: Neste caso, um procedimento híbrido com abordagem cirúrgica femoral foi realizado para o controle do local de acesso. O uso do acesso femoral bilateral foi útil para identificar o verdadeiro lúmen com maior precisão e para acomodar uma colocação mais precisa do stent, assegurando uma exclusao adequada do flap de disseção. Aos 24 meses de follow-up, o doente mantém-se assintomático sem evidência de complicações no estudo imagiológico. Estudos comparativos entre tratamento cirúrgico e endovascular demonstraram resultados similares. No entanto, nenhum resultado a longo prazo foi relatado para a colocação de stent endovascular para a disseção da artéria iliaca comum, pelo que são necessários mais estudos para avaliar sua eficácia a longo prazo.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License