14 4Catheter-directed Thrombolysis for Deep Venous Thrombosis in pregnant women and patients with active cancer (A Comprehensive Review) 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

COELHO, Andreia et al. Acute carotid stent thrombosis - A rare clinical entity?. []. , 14, 4, pp.333-338. ISSN 1646-706X.

^len^aIntroduction: Acute carotid stent thrombosis (ACST), defined according to the Academic Research Consortium as occurring in the first 24 hours after the procedure, is described as an exceedingly rare complication of CAS but it can lead to catastrophic neurologic consequences. The European Society for Vascular Surgery updated guidelines state that thrombolysis and intravenous abciximab may be effective, but provide no specific recommendations. Given the lack of data concerning the optimal management, the purpose of this review was to evaluate the current literature and report on ACST aetiology and management strategies. Methods: Literature review was performed in the MEDLINE database. Results: No data on ACST is evident in large randomized controlled trials. ACST incidence rate ranges from 0.5-0.8%, reaching as high as 33% in acute-setting. Considering aetiology, it can be subdivided into 2 main groups: systemic causes and technical complications. In the first antiplatelet non-compliance/resistance were the most reported while in the latter carotid artery dissection and plaque protrusion were the most common causes. Dual layer stents have been associated with greater risk for ACST in the literature. There are three main approaches for ACST: pharmacologic, endovascular and surgical. Pharmacologic management included anticoagulation, thrombolysis and facilitated thrombolysis. A role for thrombolysis and facilitated thrombolysis is still to be determined. Endovascular treatment was the most common approach to intraprocedural ACST: mechanical thrombectomy and thrombus aspiration with or without simultaneous facilitated thrombolysis. Surgical options included carotid endarterectomy with stent explantation which was a bail-out after failed endovascular treatment with excellent recanalization rates. In asymptomatic ACST conservative management with anticoagulation was unanimous. Discussion: As a conclusion, ACST is probably an underestimated clinical entity associated with multiple risk factors. Decision on the best approach depends if ACST occurs intraprocedural or afterwards, on the development of neurologic status deterioration and on centre's experience. Additional studies must be undertaken to better define optimal management.^lpt^aIntrodução: A trombose aguda de stent carotídeo (ACST), que se define de acordo com o Academic Research Consortium como o evento que ocorre nas primeiras 24 horas após o procedimento, é descrita como uma complicação rara de stenting carotídeo mas tem consequências potencialmente catastróficas. A European Society for Vascular Surgery atualizou as suas guidelines concluindo que trombólise e o abciximab poderão ser eficazes, mas não fornece recomendações terapêuticas específicas. O objetivo deste artigo foi sumariar a evidência existente relativa à etiologia e abordagem de ACST. Métodos: Uma revisão de literatura foi realizada usando a base de dados MEDLINE. Resultados: Não são reportados dados relativos à taxa de incidência de ACST nos grandes ensaios clínicos randomizados publicados. Em cohorts publicados, a taxa de incidência varia entre 0,5 a 0,8% na maioria dos estudos, mas pode atingir os 33% em contexto agudo pós-acidente vascular cerebral (AVC). Considerando a etiologia, podemos subdividir em 2 categorias principais: causas sistémicas e complicações técnicas. No primeiro caso, a não adesão / resistência aos antiagregantes plaquetários foram as causas mais reportadas, enquanto que nas complicações técnicas inclui-se a dissecção da artéria carótida e a protrusão da placa. De salientar também que dual layer stents foram associados a maior risco de ACST. Existem três abordagens principais para o ACST: farmacológica, endovascular e cirúrgica. A abordagem farmacológica inclui a hipocoagulação, a trombólise e a trombólise facilitada, apesar de o papel das duas últimas continuar por esclarecer. O tratamento endovascular foi a abordagem mais comum para ACST intraprocedimento: trombectomia mecânica com ou sem trombólise facilitada concomitante. As opções cirúrgicas incluíram endarterectomia carotídea com explantação do stent, que foi também o bail-out após mau resultado com tratamento endovascular, atingindo excelentes taxas de recanalização. Nos casos de ACST assintomáticos, o tratamento conservador com hipocoagulação foi unânime. Discussão: Como conclusão, o ACST é provavelmente uma entidade clínica subestimada associada a múltiplos fatores de risco. A decisão relativa à melhor abordagem deve depender se o ACST ocorre intraprocedimento ou não, da constatação ou não de deterioração do estado neurológico e da experiência do centro. Estudos adicionais devem ser realizados para melhor definir a abordagem ideal.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License