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Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

OLIVEIRA-PINTO, José et al. Standard EVAR in large necks - is it a reasonable solution?. []. , 15, 4, pp.256-260. ISSN 1646-706X.

^len^aIntroduction: Endovascular aneurysm repair (EVAR) has expanded into progressively more challenging anatomies. Proximal neck-morphology represents the major determinant of EVAR durability. Neck-diameter constitutes one of the most important anatomical neck features and influence proximal sealing over time. The purpose of this study is to investigate the influence of wide proximal necks on outcome after standard EVAR. Methods: MEDLINE databases were searched to identify publications addressing the relation between aortic neck diameter and incidence of AAA-related complications. Results: Six studies were included in our review, addressing 6602 patients: 1616 with large necks and 4986 with small necks. Five studies, including 6446 patients, reported higher rates of type 1A endoleak in patients with large necks with hazard/odds ratios ranging between 2.3-4.1. One study found a higher risk of post-implant rupture in patients with necks>30mm (HR: 5.1; 95% CI, 1.4-19.2). Four studies reported on the influence of wide necks on AAA-related mortality without finding any association. Reduced overall survival was seen in patients with large necks in 4 studies (long term survival ranged between 61.6 and 68% for wide neck patients and 75-90 % for small neck patients), mostly attributable to cardiovascular causes. Conclusions: Patients with wide proximal necks are at greater risk for type 1A endoleak, post-implant rupture and overall-mortality. This subgroup of patients may be considered for more complex proximal seal strategies with fenestrated/branched devices or open repair, although there is no evidence of superiority of alternative strategies to standard EVAR in large necks. This subgroup should be offered more stringent imaging follow-up and aggressive treatment of medical comorbidities.^lpt^aIntrodução: A reparação endovascular de aneurismas da aorta abdominal (EVAR) tem vindo a expandir-se para anatomias progressivamente mais complexas. A morfologia do colo proximal representa o maior determinante da durabilidade do EVAR, sendo o diâmetro uma das características que mais influencia a selagem proximal ao longo do tempo. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados MEDLINE no sentido de identificar publicações focadas na relação entre o diâmetro do colo aórtico e a incidência de complicações relacionadas com o aneurisma. Resultados: Seis estudos foram incluídos nesta revisão, contemplando 6602 doentes: 1616 com colos largos e 4986 com colos pequenos. Cinco estudos, incluindo 6446 doentes reportaram taxas mais altas de endoleaks 1 A em pacientes com colos largos com hazard/odds ratios a variarem entre 2.3-4.1. Um estudo relatou um maior risco de rotura pós-implante em pacientes com colos proximais >30mm (HR, 5.1; 95% CI, 1.4-19.2). Quatro estudos investigaram a relação entre o diâmetro dos colos proximais e a mortalidade relacionada com AAA, mas nenhuma associação foi verificada. A sobrevida global reduzida em doentes com colos mais largos foi descrita em quarto estudos (sobrevida a longo prazo variou entre 61.6 e 68% para doentes com AAA com colos largos e 75-90 % nos doentes com AAA com colos mais estreitos). Esta diferença relacionou-se sobretudo com mortalidade de causa cardiovascular. Conclusão: A evidência disponível relativamente a este tópico sugere que doentes com colos proximais mais largos se associam a maior risco de endoleak tipo 1A, rotura pós-implante e mortalidade global. Assim, este subgrupo de doentes deve ser considerado como tendo um risco superior para EVAR e isso ser tomado em conta aquando do processo de decisão. É possível que estes doentes beneficiem de estratégias endovasculares que permitam aumentar a zona de selagem proximal, como endopróteses fenestradas ou ramificadas ou técnicas de parallel grafts, consoante as características anatómicas e celeridade com que têm de ser tratados, ou cirurgia aberta, se as o risco anestésico-cirúrgico for favorável. A realçar ainda que este subgrupo de doentes parece beneficiar de um seguimento imagiológico mais regular após tratamento com EVAR standard assim como um tratamento mais agressivo de comorbilidades cardiovasculares.

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