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Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

COELHO, Nuno Henriques et al. Abordagem endovascular de aneurismas viscerais - experiência de um centro. []. , 16, 1, pp.24-28. ISSN 1646-706X.

^len^aIntroduction: Over the past decade, endovascular treatment (EVT) is taking over visceral arterial aneurysms treatment considering its effectiveness, safety and minimal invasiveness. Methods: We retrospectively evaluated our department experience in visceral arterial aneurysms endovascular approach from 2009 to 2019. Results: From 2009 to 2019, nineteen visceral artery aneurysms were submitted to EVT (mean age 62,5 years, 53% women). The addressed arterial segments were: the splenic artery (52%, n=10) followed by the renal artery (21%, n = 4), the hepatic artery (11%, n = 2), the superior mesenteric artery (11%, n = 2) and the celiac arrtery (5%, n = 1). Average diameter was 26,9 ± 5,4 mm [range 21-39 mm]. The majority were asymptomatic incidental findings (74%). Concomitant aneurysms were found in 3 patients (15,8%). EVT included: stent-graft exclusion (n = 9), aneurysm-sac coil embolization (n = 6), stent-assisted coil embolization (n=2) and segmental artery exclusion (n=2). Median radiological follow-up was 46,8 months [range 1,1-128 months]. Early SMA occlusion was reported in one case after stent-assisted coil embolization, however without ischemic symptoms. End-organ loss was reported in one case (renal artery coil embolization, without overall renal function worsening). Conclusion: Nowadays, endovascular approach is the first-line intervention for most visceral arterial aneurysms. Although still limited, the reported results are favourable and are in line with the current literature.^lpt^aIntrodução: Ao longo da última década, a abordagem endovascular tem assumido um papel preponderante no tratamento dos aneurismas das artérias viscerais (AAVs). Esta mudança de paradigma tem em conta a eficácia, a segurança e o facto de o tratamento endovascular ser menos invasivo quando comparada com a cirurgia clássica. Reportamos a experiência do nosso centro no tratamento endovascular de AAVs. Métodos: Revimos retrospectivamente os casos de AAVs tratados no nosso centro de 2009 a 2019. Resultados: De 2009 a 2019, foram tratados dezanove aneurismas viscerais (idade média 62,5 anos, 53% do sexo feminino). Os segmentos arteriais afetados foram: a artéria esplénica (52%, n = 10), a artéria renal (21%, n = 4), a artéria hepática (11%, n = 2), a artéria mesentérica superior (11%, n = 2) e o tronco celíaco (5%, n = 1). O diâmetro aneurismático médio foi de 26,9 ± 5,4 mm [intervalo de 21 a 39 mm]. A maioria dos AAVs corresponderam a achados assintomáticos (74%). Foram encontrados aneurismas concomitantes em 15,8% dos casos. As técnicas endovasculares utilizadas foram as seguintes: exclusão do aneurisma com recurso a stent recoberto (n = 9), embolização do saco aneurismático com coils (n = 6), embolização assistida por stent (n = 2), exclusão segmentar da artéria (n = 2). O tempo médio de follow-up foi de 46,8 meses [intervalo 1,1-128 meses]. Foi constatada oclusão precoce da artéria mesentérica superior em um caso (após embolização assistida por stent), sem sintomatologia de isquemia intestinal. Foi também constatada uma trombose renal após embolização de aneurisma renal com coils, sem agravamento da função renal. Conclusão: Atualmente, a abordagem endovascular é considerada como tratamento de primeira linha no contexto dos aneurismas viscerais. Ainda que limitada, esta série demonstra resultados favoráveis e em linha com o reportado na literatura.

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