16 2 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

MENDES, Daniel et al. Aneurisma venoso gigante num transplante renal: caso clínico e revisão da literatura. []. , 16, 2, pp.96-101. ISSN 1646-706X.

^lpt^aIntrodução: O diagnóstico de aneurismas venosos viscerais é tipicamente incidental. Apesar do uso disseminado de métodos de imagem precisos a identificação destas lesões continua a ser extremamente rara. Dentro destes, os aneurismas da veia renal são o subgrupo menos frequente correspondendo a uma pequena percentagem. Métodos: Apresentamos um caso-clínico de uma doente de 52 anos com um aneurisma gigante da veia do transplante renal associado a uma fístula arteriovenosa. Adicionalmente foi realizada uma revisão da literatura na base de dados MEDLINE. Resultados: Doente de sexo feminino com antecedentes de transplante renal de dador vivo com o enxerto localizado na fossa ilíaca esquerda, recorre ao serviço de urgência com dor no local do enxerto renal e febre. À observação do enxerto com ecografia observa-se uma lesão de grandes dimensões no bacinete com fluxo identificado ao Doppler. Realizou angiotomografia computadorizada que revelou presença de uma fístula arteriovenosa entre artéria e a veia renal, com um volumoso aneurisma da veia renal a ocupar praticamente todo o seio renal, de aproximadamente 5.6cm de maior diâmetro. Numa primeira fase foi realizada embolização da fístula arteriovenosa renal com coils. Pela manutenção do quadro sético com disfunção do enxerto foi posteriormente submetida a nefrectomia do enxerto. Conclusão: Os aneurismas da veia renal são lesões extremamente raras com apenas alguns casos publicados na literatura. Estes aneurismas são passíveis de tratamento por via endovascular ou cirúrgica, no entanto, tendo em conta a escassez de dados publicados desconhecem-se os resultados a longo prazo.^len^aIntroduction: The diagnosis of visceral venous aneurysms is typically incidental. Despite the widespread use of modern imaging methods, the identification of these lesions remains extremely rare. Renal vein aneurysms are among the rarest subgroup. Methods: We present a clinical case of a 52-year-old patient with a giant kidney transplant vein aneurysm associated with an arteriovenous fistula. Additionally, a literature review was carried out in the MEDLINE database. Results: Female patient with a history of kidney transplant from a living donor with the graft implanted in the left iliac fossa, presents to the emergency department with pain over the kidney graft and fever. Upon examination of the kidney tranplant with ultrasound, a large lesion was observed in the renal pelvis with blood flow identified on Doppler. Computerized angiotomography was performed, which revealed the presence of an arteriovenous fistula between the artery and the renal vein, with a large 5.6 cm renal vein aneurysm occupying practically the entire renal pelvis. In the first stage, embolization of renal arteriovenous fistula was performed with coils. Due to the persistence of the infection and renal graft dysfunction, she was subsequently submitted to nephrectomy of the graft. Conclusion: Renal vein aneurysms are extremely rare with only a few cases published in the literature. These aneurysms are amenable to endovascular or surgical treatment, however, given the scarcity of published data, long-term results are unknown.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License