16 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

ANTUNES, Inês et al. Iatrogenic injury of the subclavian artery treated percutaneously with arterial closure device. []. , 16, 3, pp.186-190. ISSN 1646-706X.

^len^aIntroduction: Subclavian arterial puncture is a relatively frequent complication of attempted placement of central venous catheters (CVC). The placement of a CVC in the artery is rarer, but with potential serious complications especially in its withdrawal. Anticipating these complications, control of potential bleeding in catheter withdrawal is usually performed by surgical or endovascular approach with endoprosthesis release. Our goal is to present the treatment with a percutaneous arterial closure device. Materials / Methods: Presentation of a clinical case of a CVC placed in the subclavian artery treated with a percutaneous arterial closure device. Results: A 51-year-old man hospitalized for acute myocardial infarction. On the first day of hospitalization, the introduction of a CVC into the right subclavian vein was attempted. In view of the suspected intraarterial position, CT angiography scan demonstrated that the CVC had been introduced into the subclavian artery with a point of entry proximal to the passage under the clavicle and with a path to the brachiocephalic trunk. Hypocoagulation with UFH was initiated given the risk of pericateter thrombosis and embolization. The use of percutaneous closure device ProGlide® was planned using the CVC pathway. As predictable difficulties for this option was the long CVC path to the arterial entry point, raising questions about the extent of the suture mechanism of the device and the progression of nodes in this path. Under fluoroscopic control, an angioplasty balloon was progressed until the CVC point of entrance for temporary bleeding control in case of ProGlide® failure; in which case the procedure would be completed with a covered endoprosthesis; the subclavian artery had a diameter of 12 mm and was ipsilateral to a brachiocephalic fistula. It was decided to retrograde puncture the fistula and progress the balloon to the subclavian artery. The rigid guide wire was then placed through the CVC and the CVC removed. Two Proglide® closure devices (positioned at 10 p.m. and 2 p.m.) were released. The complete resolution of clinical and imaging hemorrhage was verified. Discussion/Conclusions: Placement of CVC in the subclavian artery is a potentially serious complication since its removal can be complicated with severe haemorrhage. Depending on the point of entry, there may be additional complexities due to the proximity of the vertebral and carotid arteries. In this case we left open several hypotheses (endovascular and ultimately surgical), but our preference was ad initium the percutaneous introduction of closure device given the feasibility, simplicity, less aggressiveness, non-interference with the vertebral ostium, and lower cost compared to a covered endoprosthesis.^lpt^aIntrodução: A punção arterial subclávia é uma complicação relativamente frequente da tentativa de colocação de cateteres venosos centrais (CVC). A colocação de um CVC na artéria é mais rara, mas com potenciais complicações graves sobretudo na sua retirada. O controle da potencial hemorragia na retirada do CVC é habitualmente realizado por abordagem cirúrgica ou por via endovascular com libertação de endoprótese. O nosso objetivo é apresentar o tratamento com recurso a dispositivo de encerramento arterial percutâneo. Materiais/Métodos: Apresentação de um caso clínico de um CVC colocado na artéria subclávia tratado com dispositivo de encerramento arterial percutâneo. Resultados: Homem de 51 anos internado por enfarte agudo do miocárdio. No primeiro dia de internamento foi tentada a introdução de um CVC na veia subclávia direita. Perante a suspeita de posição intra-arterial foi realizada angio TAC que demonstrou que o CVC havia sido introduzido na artéria subclávia com ponto de entrada proximal à passagem sob a clavícula e com trajeto até ao tronco braquiocefálico. Foi iniciada hipocoagulação com HNF dado o risco de trombose pericateter e embolização. Foi planeada a utilização de dispositivo de encerramento arterial percutâneo Perclose ProGlide® utilizando o trajeto do CVC. Como dificuldades previsíveis para essa opção estava o longo trajeto do CVC até ao ponto de entrada arterial, levantando questões de alcance do mecanismo de sutura do dispositivo e da progressão dos nós nesse trajeto. Sob controlo fluoroscópico foi colocado retrogradamente um balão intra-arterial para controle temporário de hemorragia em caso de insucesso com o ProGlide®; nesse caso o procedimento seria completado com endoprótese recoberta. A artéria subclávia tinha um diâmetro de 12mm, e era ipsilateral a uma FAV úmero cefálica pelo que se optou por puncionar retrogradamente a FAV e progredir o balão para a artéria subclávia. Foi então colocado fio guia rígido pelo CVC, este foi retirado e libertaram-se dois dispositivos de encerramento Proglide® (posicionados às 22h e 14h). Constatou-se a resolução completa da hemorragia clinica e imagiologicamente. Discussão/Conclusões: A colocação de CVC na artéria subclávia é uma complicação potencialmente grave uma vez que a sua remoção pode ser complicada com hemorragia de difícil resolução. Dependendo do ponto de entrada, podem ainda haver complexidades adicionais pela proximidade das artérias vertebral e carótida. Neste caso deixamos em aberto várias hipóteses de recurso (endovascular e em último caso cirúrgico) mas a nossa preferência foi ad initium a introdução percutânea de dispositivo de encerramento dadas a exequibilidade, simplicidade, menor agressividade, não interferência com o óstio da vertebral, e também menor custo comparado com uma endoprótese recoberta.

: .

        · | |     ·     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License