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Angiologia e Cirurgia Vascular

 ISSN 1646-706X

REGO, Duarte; MACHADO, Rui    ALMEIDA, Rui. Isolated abdominal aortic dissection - a different animal? - case series. []. , 17, 4, pp.295-298.   31--2021. ISSN 1646-706X.  https://doi.org/10.48750/acv.425.

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Introduction:

Isolated abdominal aortic dissection (IAAD) is a relatively rare event and precise indications for treatment aren't clearly deJned. Its natural history is not fully understood due to the rarity of the disease and to the fact that most surgeons have a low threshold to intervene in these patients. Open surgery represents the classical treatment but endovascular intervention has gained wide acceptance in most centers and is now the most frequently adopted treatment option. The largest series of treated patients are from Asian centers with the largest of them comprising only 33 cases whereas in western surgical centers the largest series contains only 21 patients.

Methods:

Single center, retrospective, observational, study of patients with IAAD who were treated with open or endovascular surgery.

Results:

We describe eight patients with IAAD who underwent treatment in our institution (four males and four females). Median age at presentation was 78 years and all patients were asymptomatic. Median aortic diameter at presentation was 30mm (14-85mm). All but one patient underwent endovascular treatment. Three patients were treated with bifurcated aortic endografts, three patients had a single stent-graft (iliac limbs of aortic endografts) implanted and one patient underwent a CERAB procedure for coexistent stenotic disease of the aortic bifurcation. There were no perioperative deaths. Median follow-up was 6,2 years (2 months-13 years). Late reintervention was needed in one patient, 8 years after initial surgery, due to a type 1 endoleak.

Conclusion:

According to our experience, endovascular intervention represents a safe and durable treatment option in IAAD, however, long-term follow-up is mandatory. Larger studies with longer follow-ups are needed to understand this disease.

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Introdução:

A disseção isolada da aorta abdominal (DIAA) é um evento relativamente raro e não estão dernidas indicações claras para tratamento. A sua história natural é pouco compreendida devido a essa raridade e ao facto de a maioria dos cirurgiões terem um limiar reduzido para intervenção nestes doentes. A cirurgia aberta representa o tratamento clássico mas a intervenção endovascular apresenta aceitação na grande generalidade dos centros cirúrgicos sendo atualmente a opção mais adotada. As maiores séries de doentes descritas na literatura provêm da Ásia apresentando a maior delas uma amostra de apenas 33 casos enquanto que nas séries ocidentais a maior descreve apenas 21 doentes.

Métodos:

Estudo retrospetivo, observacional, de doentes com DIAA tratados, por cirurgia aberta ou endovascular, num Centro Cirúrgico.

Resultados:

Descrevemos oito doentes com DIAA que foram submetidos a cirurgia na nossa Instituição (quatro homens e quatro mulheres. A mediana de idades à apresentação era de 78 anos e todos os doentes eram assintomáticos. O diâmetro aórtico mediano à apresentação era de 30mm (14-85mm). Todos os doentes, com exceção de um, foram submetidos a tratamento endovascular. Três doentes foram tratados com endopróteses aórticas bifurcadas, em três doentes foram implantadas endopróteses tubulares únicas (extensores ilíacos de endopróteses aórticas bifurcadas) e um doente foi submetido a uma reconstrução endovascular da bifurcação aórtica (“CERAB”) por doença arterial obstrutiva coexistente da bifurcação aórtica. Não ocorreram mortes per-operatórias. O tempo mediano de seguimento dos doentes foi de 6,2 anos (2 meses - 13 anos). Foi necessária reintervenção tardia em um doente, 8 anos após a cirurgia inicial, devido a uma endofuga tipo 1.

Conclusão:

De acordo com a nossa experiência a intervenção endovascular representa um tratamento seguro e durável na DIAA, no entanto, um seguimento prolongado dos doentes é obrigatório. São necessários estudos de maior dimensão com tempos de seguimento alargados para melhor compreender esta doença.

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