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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

SAMPAIO, Francisco; SEQUEIRA, Carlos    LLUCH-CANUT, Teresa. A intervenção psicoterapêutica em enfermagem de saúde mental: Conceitos e desafios. []. , spe1, pp.103-108. ISSN 1647-2160.

^lpt^aCONTEXTO: Em Portugal, o Regulamento n.º 129/2011 refere que os enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Mental têm a competência para prestar cuidados de âmbito psicoterapêutico. Porém, não existe uma definição operacional do termo “intervenção psicoterapêutica” nem existe qualquer modelo de intervenção psicoterapêutica criado por enfermeiros e/ou baseado no conhecimento de Enfermagem. Tal facto dificulta a afirmação do enfermeiro especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (ESMP) como um profissional com conhecimentos e competências para a prestação de cuidados de âmbito psicoterapêutico. OBJETIVOS E METODOLOGIA: De modo a compreender o que pode ser feito, em Portugal, para promover e advogar pela realização efetiva de intervenções psicoterapêuticas, enquanto intervenção autónoma de Enfermagem, por parte dos enfermeiros especialistas em ESMP, foi elaborado o presente artigo teórico. Assim, procedeu-se a uma revisão da literatura sobre o tema e à análise do mesmo como forma de procurar encontrar uma proposta de solução para o problema identificado. RESULTADOS E CONCLUSÃO: O desenvolvimento e avaliação de um modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem parece ser uma possível solução para permitir que os enfermeiros especialistas em ESMP realizem, efetivamente, intervenções psicoterapêuticas enquanto intervenção autónoma de Enfermagem. Na sua base terá que estar presente, necessariamente, conhecimento de Enfermagem (desenvolvido por enfermeiros), como forma de consolidar a vertente autónoma do modelo de intervenção a criar, devendo este dar resposta a diagnósticos de Enfermagem e não a diagnósticos médicos.^les^aCONTEXTO: En Portugal, el Reglamento n.º 129/2011 establece que los enfermeros especialistas en Enfermería de Salud Mental son competentes para prestar cuidados de ámbito psicoterapéutico. Sin embargo, no existe una definición operacional del término "intervención psicoterapéutica" ni hay ningún modelo de intervención psicoterapéutica creado por enfermeros y/o basado en el conocimiento de Enfermería. Este hecho dificulta la afirmación de los enfermeros especialistas en Enfermería de Salud Mental y Psiquiátrica (ESMP) como profesionales con conocimientos y competencias para prestar cuidados de ámbito psicoterapéutico. OBJETIVOS Y MÉTODOS: Con el objetivo de comprender lo que se puede hacer en Portugal para promover y abogar por la realización de intervenciones psicoterapéuticas, mientras intervención autónoma de Enfermería, por parte de los enfermeros especialistas en ESMP, se ha preparado este artículo teórico. Así, se ha procedido a una revisión de la literatura sobre el tema y a la análisis de lo mismo como una forma de intentar encontrar una propuesta de solución para el problema identificado. RESULTADOS Y CONCLUSION: El desarrollo y evaluación de un modelo de intervención psicoterapéutica en Enfermería parece ser una posible solución para permitir que los enfermeros especialistas en ESMP ejecuten, efectivamente, intervenciones psicoterapéuticas mientras intervenciones autónomas de Enfermería. En la base del modelo tendrá que estar presente, necesariamente, conocimiento de Enfermería (desarrollado por enfermeros), como una forma de consolidar el carácter independiente del modelo de intervención, que debe dar respuesta a los diagnósticos de Enfermería y no a los diagnósticos médicos.^len^aBACKGROUND: In Portugal, Regulation No 129/2011 states that nurses specialized in Mental Health Nursing have the competence to provide psychotherapeutic care. However, there is no operational definition of the term "psychotherapeutic intervention" nor any model of psychotherapeutic intervention created by nurses and/or based on nursing knowledge. This fact makes the assertion of nurses specialized in Mental Health and Psychiatric Nursing (MHPN) as a professional with knowledge and skills to provide psychotherapeutic care more difficult. AIM AND METHODS: In order to understand what can be done in Portugal to promote and advocate for the execution of psychotherapeutic interventions, by nurses specialized in MHPN, as an autonomous nursing intervention, we have decided to prepare this theoretical paper. Thus, we have proceeded to a literature review about the subject and its analysis as a way to find a possible solution for the identified problem. RESULTS AND CONCLUSION: The development and evaluation of a psychotherapeutic intervention model in nursing seems to be a possible solution to allow nurses specialized in MHPN to carry out psychotherapeutic interventions as autonomous nursing interventions. The model must be based, necessarily, on nursing knowledge (developed by nurses) as a way to consolidate the autonomous aspect of the intervention model, which must respond to nursing diagnoses and not to medical diagnosis.

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