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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

ROSA, Amorim; LOUREIRO, Luís    SEQUEIRA, Carlos. Literacia em saúde mental de adolescentes: Um estudo exploratório. []. , spe1, pp.125-132. ISSN 1647-2160.

^lpt^aCONTEXTO: O baixo nível de literacia em saúde mental (LSM) é determinante para a ausência de comportamentos de procura de ajuda na adolescência, afetando o desenvolvimento e aumentando o risco de recorrência das perturbações psiquiátricas. OBJETIVOS: Explorar os conhecimentos dos adolescentes sobre três problemas de saúde mental comuns, depressão, ansiedade e abuso de álcool, bem como a tipologia de ações e a importância atribuída à ajuda profissional METODOLOGIA: Foram realizados três focus group com um total de 23 participantes, recrutados em três escolas secundárias públicas. As entrevistas foram transcritas e sujeitas a análise qualitativa de conteúdo com o programa Nvivo9. RESULTADOS: Os adolescentes evidenciam dificuldades no reconhecimento das perturbações e recorrem frequentemente ao uso de rótulos inadequados; desvalorizam a ajuda profissional e mostram preferência pelas ajudas informais como os amigos e a família. Estes fatores, associados ao estigma, às preocupações de confidencialidade e de confiança nos profissionais de saúde constituem as maiores barreiras no acesso à ajuda profissional. Experiências prévias positivas e apoio social foram identificados como os principais facilitadores da procura de ajuda. CONCLUSÕES: Os resultados mostram a necessidade de criar programas para promover a literacia em saúde mental, aumentando os conhecimentos sobre os próprios sintomas e a compreensão dos conceitos associados à saúde mental e minimizando os constrangimentos associados ao estigma e outras barreiras na procura de ajuda.^les^aCONTEXTO: El bajo nivel de alfabetización en salud mental es crucial para la falta de conductas de búsqueda de ayuda en la adolescencia, afectando el desarrollo y aumentando el riesgo de recurrencia de los disturbios psiquiátricos. OBJETIVOS: Explorar los conocimientos de los adolescentes sobre tres problemas comunes de salud mental, la depresión, la ansiedad y el abuso del alcohol, así como los tipos de acciones y la importancia dada a la ayuda profesional, centrándose en el reconocimiento de la enfermedad y conductas de búsqueda de ayuda. METODOLOGÍA: Tres grupos de discusión (focus group) fueran realizados con un total de 23 participantes, seleccionados a partir de tres escuelas secundarias públicas. Las entrevistas fueron transcritas y sometidas al análisis de contenido cualitativo con el programa Nvivo9. RESULTADOS: Los adolescentes muestran dificultades en el reconocimiento de los trastornos y, a menudo, recurren a la utilización de etiquetas inadecuadas; devalúan la ayuda profesional; y muestran preferencia por la ayuda informal como amigos y familiares. Experiencias positivas anteriores y apoyo social fueron identificados como facilitadores clave de la búsqueda de ayuda. CONCLUSIONES: Los resultados muestran la necesidad de crear programas de promoción de la alfabetización en salud mental, mejorando los conocimientos acerca de los síntomas y la comprensión de los conceptos relacionados con la salud mental y reducir al mínimo las restricciones asociadas con el estigma y otras barreras en la búsqueda de ayuda.^len^aBACKGROUND: The low level of Mental Health Literacy is crucial to the lack of help-seeking behaviors during adolescence, affecting the development and increasing the risk of recurrence of psychiatric disorders. AIM: To explore adolescent’s knowledge of three common mental health problems, depression, anxiety and alcohol misuse as well as the types of actions and importance given to professional help, focusing in recognition and help-seeking behaviors. METHODS: We conduct three focus group with a total of 23 participants recruited from three public secondary schools. Interviews were transcribed and subjected to qualitative content analysis with the program Nvivo9. RESULTS: Adolescents show difficulties to recognize mental disorders and often use inapropriate labels; devalue professional help and show preference for informal help as friends and family. These factors, plus the stigma, concerns of confidentiality and trust in health professionals are the major barriers to accessing professional help. Previous positive experiences and social suport were identified as key facilitators of help-seeking. CONCLUSIONS: Findings show the need to create programs to promote mental health literacy, increasing knowledge about the symptoms themselves and understanding of concepts related to mental health and minimizing the embarrassment associated with stigma and other barriers in seeking help.

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