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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

FONSECA, Paula Isabella Marujo Nunes da    TAVARES, Claudia Mara de Melo. O manejo das emoções dos coordenadores em transplantes na realização da entrevista familiar para doação de órgãos. []. , spe2, pp.39-44. ISSN 1647-2160.

^lpt^aCONTEXTO: A entrevista familiar é um momento delicado no processo de doação de órgãos, pois concretiza para a família a morte. Representa também momento que envolve grande carga emocional para os entrevistadores denominados coordenadores avançados de transplantes. OBJETIVO(S):Conhecer como os coordenadores avançados em transplantes manejam as emoções manifestas na entrevista familiar para doação de órgãos. METODOLOGIA: Estudo do tipo interpretativo. Participaram 24 coordenadores avançados em transplantes. Dados obtidos por entrevista semi-estruturada contendo oito questões abertas, no período de jan/mai 2012. Foi explorada a pergunta: "Como você lida com as emoções no ato da entrevista?". Utilizada análise do discurso dos sujeitos com base na interpretação proposta na hermenêutica filosófica de Gadamer para organização e compreensão dos dados relatados que foram gravados e, em seguida, transcritos na íntegra. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética UFF/HUAP nº 321/11. RESULTADOS: Os sujeitos estabelecem diferentes relações de envolvimento com as emoções, seja não misturando suas emoções com as dos familiares, estabelecendo desta forma uma relação "profissional"; seja se permitindo envolver/afetar com as emoções dos familiares do doador; ou mesmo não se envolvendo em momento algum com as emoções expressas na entrevista. CONCLUSÕES: A maioria dos manejos refletiu a busca pelo bloqueio/abafamento das emoções, evitando-as nesta etapa. Este movimento retrata a incompetência emocional dos sujeitos, uma vez que estes não permitem que aflorem naturalmente suas emoções. Tal movimento reflete de modo negativo na saúde mental destes profissionais.^len^aBACKGROUND: The family interview is in a delicate process in organ donation because materializes family death. Represents also the time it involves an emotional overload for interviewers called advanced transplant coordinators. AIM: To learn how the advanced transplant coordinators handle the emotions manifest in the family interview for organ donation. METHODS:Interpretative study. The 24 advanced transplants coordinators has participated. Data obtained from semi-structured interviews with eight open questions in the period Jan/May 2012. Was explored the question: "How do you deal with the emotions at the time of interview?". Used discourse analysis of the subjects based on the proposed interpretation in Gadamer's philosophical hermeneutics for understanding the organization and reported data that were recorded and transcribed in full accordingly. This study was approved by the Ethics Committee UFF/HUAP No. 321/11. RESULTS: The subjects establish different relationships involved with emotions, not your emotions blending with the family, thereby establishing a 'professional' relationship; allowing it to engage/affect the emotions of the relatives of the donor; or even not getting involved at some point with the emotions expressed in the interview. CONCLUSIONS:Most managements reflected the search for the lock/muffling of their emotions, avoid them at this stage. This movement portrays the emotional incompetence of the subject, since it does not allow you to naturally welling emotions. This movement reflects negatively on the mental health of those professionals.^les^aCONTEXTO: La entrevista familiar es un momento delicado en lo proceso de donación de órganos porque materializa para la familia la muerte. Representa también momento que se tiene grande sobrecarga emocional para los entrevistadores llamados coordinadores avanzados de trasplantes. OBJETIVO(S): Aprender cómo los coordinadores avanzados de trasplantes manejan las emociones que se manifiestan en la entrevista familiar para la donación de órganos. METODOLOGÍA: Estudio del tipo interpretativo. Participaron 24 coordinadores avanzados en trasplantes. Datos obtenidos de las entrevistas semi-estructuradas con ocho preguntas abiertas en el período enero/mayo 2012. Se exploró la pregunta: "¿Cómo lidiar con las emociones en el momento de la entrevista?". Utilizada la análisis del discurso sobre la base de la interpretación propuesta en la hermenéutica filosófica de Gadamer para comprensión y organización de los datos presentados que fueron grabados y transcritos en su totalidad. Estudio aprobado por el Comité de Ética UFF/HUAP Nº 321/11. RESULTADOS: Los sujetos establecen diferentes relaciones involucradas con las emociones, sea no mezclando sus emociones con de los familiares, estableciendo así una relación "profesional"; sea permitindo participar/afectarse con las emociones de los familiares del donante; o mismo no se involucrando en algún momento con las emociones expresadas en la entrevista. CONCLUSIONES: La mayoría de las gestiones reflejan la búsqueda de la cerradura/de amortiguación de sus emociones, evitandolas en esta etapa. Este movimiento representa la incompetencia emocional del sujeto, ya que no le permiten que brota naturalmente las emociones. Esto movimiento se refleja negativamente en la salud mental de estos profesionales.

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