3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

QUERIDO, Ana; TOMAS, Catarina    CARVALHO, Daniel. O Estigma face à doença mental nos estudantes de saúde. []. , spe3, pp.67-72. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0120.

^lpt^aCONTEXTO: O estigma e a discriminização são os principais obstáculos aos cuidados às pessoas com perturbação mental. Os estudos realizados com estudantes de saúde do ensino superior referem que estes possuem níveis de estigma acentuados. OBJETIVO(S): Este estudo pretendeu avaliar o nível de estigma em saúde mental dos estudantes de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) e comparar as suas atitudes face à doença mental. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional transversal, numa amostra não probabilística de conveniência de 573 estudantes de Cursos de Saúde. Recolha dos dados através de um questionário de autopreenchimento, constituído por questões sociodemográficas e a Versão portuguesa de Attribution Questionnaire (AQ 27). RESULTADOS: No total da amostra verifica-se a presença de estigma baixo a moderado em todos os cursos. A presença moderada de estigma tem predominância na expressão de pena face ao doente mental, coerção e segregação. O valor mais baixo de estigma verificou-se na expressão de irritação. Há diferenças significativas nos diferentes cursos face ao estigma no geral e respeitantes às atitudes estigmatizantes de responsabilidade, irritação perigosidade, ajuda, evitamento. Os testes Poshoc opõem sempre a Terapia Ocupacional aos restantes cursos. CONCLUSÃO: Os valores de estigma não são elevados nos diferentes grupos de estudantes, sendo que os estudantes de Terapia Ocupacional são os que evidenciaram menor estigma. Foram identificadas atribuições potencialmente estigmatizantes que carecem de intervenção, apontando a necessidade de repensar as estratégias pedagógicas no sentido da redução do estigma.^len^aBACKGROUND: Stigma and discrimination are major obstacles to care for people with mental disorder. Studies with university students of health report that they have pronounced levels of stigma. AIM: This study aimed to evaluate the level of stigma in mental health of students in Health Polytechnic Institute of Leiria (IPL) and compare their attitudes towards mental illness. METHODS: Quantitative, cross-sectional descriptive-correlational study in a non-probabilistic convenience sample of 573 students of Health courses data collection via a self-report questionnaire consisting of sociodemographic questions and the Portuguese of Attribution Questionnaire Version (AQ 27). RESULTS: In the total sample there is the presence of low to moderate stigma in all courses. Moderate presence of stigma has predominance in the penalty expression against the mentally ill, coercion and segregation. The lowest value of stigma there was the irritation of expression. There are significant differences in the different courses face stigma in general and relating to stigmatizing attitudes of responsibility, irritation hazard, help, avoidance. The Poshoc tests always oposed to occupational therapy to other courses. CONCLUSION: The stigma values are not high in the different groups of students, and students of occupational therapy are those who showed less stigma. Potentially stigmatizing attributions were identified that need intervention, pointing to the need to rethink the pedagogical strategies towards reducing stigma.^les^aCONTEXTO: El estigma y la discriminación son los principales obstáculos para el cuidado de las personas con trastorno mental. Los estudios sobre la salud de los estudiantes universitarios informan que tienen niveles pronunciados de estigma. OBJETIVO(S): Este estudio tuvo como objetivo evaluar el nivel de estigma en salud mental de los estudiantes en el Instituto Politécnico de la Salud de Leiria (IPL) y comparar sus actitudes hacia la enfermedad mental. METODOLOGÍA: Estudio descriptivo-correlacional cuantitativo, transversal en una muestra de conveniencia no probabilística de 573 estudiantes de la recopilación de datos de cursos de Salud a través de un cuestionario de autoinforme que consta de preguntas sociodemográficas y los portugueses de Atribución Cuestionario Versión (AQ 27). RESULTADOS: En la muestra total hay la presencia de baja al estigma moderado en todos los cursos. Presencia moderada del estigma tiene predominio en la expresión sanción contra los enfermos mentales, la coacción y la segregación. El valor más bajo del estigma existía la irritación de expresión. Existen diferencias significativas en los diferentes cursos se enfrentan el estigma en general y en relación con las actitudes estigmatizantes de responsabilidad, riesgo de irritación, ayuda, evitación. Las pruebas Poshoc siempre se opusieron a la terapia ocupacional a otros cursos. CONCLUSIÓN: Los valores estigma no son altos en los diferentes grupos de alumnos y estudiantes de terapia ocupacional son los que mostraron menos estigma. Potencialmente se identificaron atribuciones estigmatizantes que necesitan intervención, señalando la necesidad de repensar las estrategias pedagógicas para reducir el estigma.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License