16 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

SAMPAIO, Francisco Miguel Correia; SEQUEIRA, Carlos Alberto da Cruz    LLUCH CANUT, María Teresa. Intervenções psicoterapêuticas de enfermagem NIC na prática clínica em Portugal: Um estudo descritivo. []. , 16, pp.11-18. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0152.

^lpt^aCONTEXTO: O Regulamento n.º 129/2011 refere que os enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (ESMP) têm a competência para prestar cuidados de âmbito psicoterapêutico. Porém, este não especifica que intervenções psicoterapêuticas podem ser executados pelos mesmos nem analisa a realidade, a nível nacional, neste domínio. OBJETIVO: Identificar a frequência da execução das intervenções psicoterapêuticas NIC na prática clínica, a relação percebida pelos enfermeiros entre a formação e os conhecimentos e competências necessários para a execução das mesmas, a forma habitual da sua execução, e os fatores percebidos pelos enfermeiros como facilitadores e dificultadores da execução das intervenções psicoterapêuticas NIC na prática clínica. MÉTODOS: Estudo descritivo transversal. Recorreu-se a uma amostragem não probabilística por redes para obter dados juntos de enfermeiros especialistas em ESMP. O número total de participantes foi de 83 enfermeiros. A colheita de dados decorreu entre maio e junho de 2014 e foi realizada por via de um questionário online. RESULTADOS: O aconselhamento foi apontado como a intervenção psicoterapêutica NIC mais realizada pelos enfermeiros na prática clínica, sendo também aquela relativamente à qual estes consideram ter tido mais formação e uma das que realizam de forma mais autónoma. A motivação individual é o fator apontado como principal facilitador para a execução de intervenções psicoterapêuticas na prática clínica. CONCLUSÕES: Tendo em vista o incremento da execução de intervenções psicoterapêuticas na prática clínica parece essencial um maior investimento na abordagem dessas intervenções ao nível formativo, bem como tomar medidas que permitam aumentar a motivação individual dos enfermeiros e garantam a existência de dotações seguras.^len^aBACKGROUND: Regulation No 129/2011 states that specialized nurses in Mental Health and Psychiatric Nursing (MHPN) have the competence to provide care psychotherapeutic. However, this Regulation does not specify which psychotherapeutic interventions can be performed by them nor even analyse the current national reality in this domain. AIM: To identify the frequency of implementation of NIC psychotherapeutic interventions in clinical practice, the relationship perceived by nurses between training and the knowledge and skills necessary for performing these interventions, its usual form of execution, and the factors perceived by nurses as facilitators and hindering the implementation of NIC psychotherapeutic interventions in clinical practice. METHODS: A cross-sectional descriptive study. A non-probability snowball sampling was used for collecting data from specialized nurses in MHPN. The total number of participants was 83 nurses. Data collection took place between May and June 2014 and was conducted via an online questionnaire. RESULTS: Counselling was pointed out as the NIC psychotherapeutic intervention which is most performed by nurses in clinical practice, as the one for which they consider to have had more training, and as the one that is performed more autonomously. The individual motivation is pointed out as the main factor for facilitating the execution of psychotherapeutic interventions in clinical practice. CONCLUSIONS: Aiming to increase the implementation of psychotherapeutic interventions in clinical practice, a greater investment in addressing these interventions to the training level seems to be essential, as well as taking measures in order to increase the individual motivation of nurses and to ensure the existence of safe staffing.^les^aCONTEXTO: El Reglamento nº 129/2011 establece que los enfermeros especialistas en Enfermería de Salud Mental y Psiquiatría (ESMP) tienen la competencia para proporcionar cuidados de ámbito psicoterapéutico. Sin embargo, esto no indica cuales son las intervenciones psicoterapéuticas que pueden ser realizadas por los mismos ni analiza la realidad a nivel nacional en este dominio. OBJETIVO: Para identificar la frecuencia de ejecución de las intervenciones psicoterapéuticas NIC en la práctica clínica, la relación percibida por los enfermeros entre la formación y el conocimiento y las habilidades necesarias para llevar a cabo esas intervenciones, la forma habitual de su ejecución, y los factores percibidos por los enfermeros como facilitadores y dificultando la realización de las intervenciones psicoterapéuticas NIC en la práctica clínica. MÉTODOS: Un estudio descriptivo de corte transversal. Se recurrió a un muestreo no probabilístico de bola de nieve para colectar datos junto de los enfermeros especialistas en ESMP. El número total de participantes fue de 83 enfermeros. La recolección de datos se llevó a cabo entre mayo y junio de 2014 y se concretizó a través de un cuestionario en línea. RESULTADOS: El asesoramiento fue designado como la intervención psicoterapéutica NIC más realizada por los enfermeros en la práctica clínica, siendo también aquella para la que se considere haya tenido más formación y que es realizada de manera más autónoma. La motivación individual es apuntada como el principal factor para facilitar la ejecución de intervenciones psicoterapéuticas en la práctica clínica. CONCLUSIONES: En vista de la creciente aplicación de intervenciones psicoterapéuticas en la práctica clínica parece esencial para una mayor inversión en el enfoque en estas intervenciones al nivel de la formación, bien como tomar medidas para aumentar la motivación individual de los enfermeros y garantizar la existencia de dotaciones seguras.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License