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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

BASTOS, Celeste et al. Ajustamento emocional em doentes com sarcoma e a perceção de suporte autónomo dado pelos enfermeiros. []. , 16, pp.49-58. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0157.

^lpt^aOs sarcomas são tumores malignos raros, com consequências negativas para a funcionalidade e autoimagem, e que se associam a um maior risco de perturbação emocional, revelando-se fundamental estudar o papel dos enfermeiros no suporte fornecido a estes doentes. O objetivo do estudo foi analisar a relação entre o ajustamento emocional e a perceção sobre o ambiente terapêutico, em três momentos do processo de tratamento. Realizou-se um estudo longitudinal, numa amostra de 24 pessoas com sarcoma (ósseo ou dos tecidos moles), com uma média de 41 anos de idade e de 10 anos de escolaridade. Os instrumentos utilizados foram: questionário de caracterização sociodemográfica e clínica, a versão portuguesa da Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (EADH) e o Questionário de Perceção do Cliente sobre o Ambiente Terapêutico (QPCAT). Globalmente foram identificados níveis baixos de ansiedade e de depressão ao longo do tratamento. Os doentes demonstraram uma perceção favorável sobre o suporte proporcionado pelos enfermeiros, com repercussões positivas no seu ajustamento emocional, em especial nas fases mais avançadas do tratamento. Os resultados sugerem que os enfermeiros apoiam e encorajam os doentes na gestão do seu tratamento, sendo este suporte promotor de um bom ajustamento psicossocial. São ainda evidenciados alguns indicadores de maior vulnerabilidade que requerem um suporte terapêutico ajustado às suas necessidades ao longo do percurso da doença e do tratamento.^len^aSarcomas are a rare type of solid cancer associated with several negative psychological outcomes in terms of functionality and self-image. There is an increased risk of emotional distress in sarcoma patients therefore it´s important to study how nurses can assist these patients. This is a longitudinal study aimed to study the association between emotional adjustment of patients with sarcoma and the perceived autonomy supportiveness provided by nurses Participants were 24 adult patients of both sexes, mean age of 41 (SD = 16,8), diagnosed with sarcoma. The instruments used were: Sociodemographic and Clinical Questionnaire, the Health Care Climate Questionnaire (HCCQ) and the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Overall, low levels of emotional distress were found during treatment. Patients reported a positive perception of perceived autonomy support provided by nurses, which proved to be associated with lower emotional distress, especially during the advanced phases of treatment. The study emphasizes the importance of the autonomous support provided by nurses in the disease management process, and gives clues to the identification of the most vulnerable patients in terms of emotional distress, in order to plan psychosocial interventions to promote patients´ wellbeing.^les^aLos sarcomas son tumores malignos raros, con consecuencias negativas para la funcionalidad y la propia imagen. Los sarcomas se asocian a un mayor riesgo de Trastorno emocional, e es indispensable estudiar el papel de enfermería en el apoyo a estos pacientes. El objetivo de este estudio fue analizar la relación entre ajuste emocional y la percepción de autonomía en el ambiente terapéutico, en dos momentos del tratamiento. Se realizó un estudio longitudinal en una muestra de 24 personas con sarcoma de tejidos blandos o hueso, con una media de 41 años de edad y 10 años de escolaridad. Los instrumentos utilizados fueron: un cuestionario encuesta sociodemográfico y caracterización clínica, la versión portuguesa de la escala de ansiedad e depresión en el hospital (HADS) e la escala sobre el medio ambiente terapéutico (QPCAT). Los pacientes demostraron un apoyo favorable de los enfermeros, con repercusiones positivas en su ajuste emocional, particularmente en las etapas posteriores del tratamiento.  Los resultados sugieren que las enfermeras apoyan y animan los pacientes en el manejo de su tratamiento, que es un buen promotor del ajuste psicosocial. Aún se evidencian algunos indicadores de mayor vulnerabilidad que requieren de un apoyo terapéutico ajustado a sus necesidades a través del curso de la enfermedad y el tratamiento.

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