4 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

BASTOS, Fabrício José Souza et al. Saúde mental no atendimento pré-hospitalar móvel: Concepções de profissionais. []. , spe4, pp.17-24. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0136.

^lpt^aCONTEXTO: Muitos profissionais da área da saúde ainda preservam resquícios do pensamento manicomial, interferindo diretamente na produção do cuidado e na compreensão das Redes de Atenção à Saúde e de Atenção Psicossocial. OBJETIVO: Apreender as concepções dos profissionais envolvidos no atendimento pré-hospitalar acerca da atenção à saúde mental. METODOLOGIA: Estudo descritivo e exploratório, a partir de fragmentos de falas de 28 profissionais do SAMU do município de Itabuna-BA, que atuam diretamente na assistência ao usuário. Utilizou-se a técnica de análise de conteúdo por categorização temática. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética de Pesquisas com Seres Humanos da EERP/USP, com base no Parecer Consubstanciado de nº. 543.516, em 27/02/2014. RESULTADOS: Observou-se concepções negativas em relação à saúde mental, que reproduzem um modelo de atenção fragmentado, que segrega o “louco” para outros espaços, não permitindo a dimensão do cuidado ampliada, com acesso equânime, por entender esse sujeito como diferente, ameaçador, levando à exclusão e ideia de que a única opção, é o encaminhamento/internamento em hospital psiquiátrico. CONCLUSÕES: Os conceitos fragmentados sobre a saúde diminuem o acesso aos serviços e oportunidades de emancipação do portador de transtorno mental. A reorientação dessa lógica é necessária para qualificar o atendimento e promover nesses profissionais o comprometimento com uma atenção à saúde ampliada e integral, com a perspectiva de melhoria do acesso aos serviços dispostos na rede, independente do usuário que utilizará o SAMU.^len^aBACKGROUND: Many health professionals still preserve remnants of asylum thought, which interferes directly in the production of care and understanding of Care Networks Health and Psychosocial Care. AIM: To grasp the concepts of the professionals involved in prehospital care about mental health care. METHODS: descriptive and exploratory study from fragments of speeches of 28 professionals SAMU in the city of Itabuna-BA, which act directly on the user assistance. Content analysis technique for thematic categorization was used. The research was submitted to the Research Ethics Committee in Human Beings of EERP/USP, based on the opinion of Embodied No. 543 516 on 02/27/2014. RESULTS: There were negative conceptions regarding mental health, which reproduce a fragmented care model that segregates the "crazy" to other areas, not allowing equality in access to extended care, understanding this subject as different, threatening, leading to exclusion and the idea that the only option is referral/hospitalization in a psychiatric hospital. CONCLUSIONS: Fragmented concepts on health decrease access to services and empowerment opportunities of mental patients. The reorientation of this thought is needed to improve service and promote this professional commitment with a focus on expanded and full health with the prospect of improved access to ready the network services, regardless of the user who will use the SAMU.^les^aCONTEXTO: Muchos profesionales de la salud aún conservan restos de pensamiento de asilo, lo que interfiere directamente en la producción de la atención y la comprensión de las Redes de Atención de la Salud y de Atención Psicosocial. OBJETIVO: Comprender los conceptos de los profesionales implicados en la atención prehospitalaria sobre el cuidado de la salud mental. METODOLOGÍA: Estudio descriptivo y exploratorio, de fragmentos de discursos de 28 profesionales del SAMU en Itabuna-BA, que actúan directamente sobre la asistencia a los usuarios. Se utilizó la técnica de análisis de contenido por clasificación temática. Estudio fue presentado al Comité de Ética para la Investigación con Seres Humanos de la EEERP/USP, en base a la autorización 543.516 de 27/02/2014. RESULTADOS: Se observaron concepciones negativas con respecto a la salud mental, que reproducen un modelo de atención fragmentada que segrega el "loco" a otras áreas, no permitiendo la atención prolongada con acceso ecuánime, por entender este usuario como si fuera diferente, amenazante, que conduce a la exclusión y la idea de que la única opción es la remisión/hospitalización en un hospital psiquiátrico. CONCLUSIONES: La fragmentación de conceptos sobre la salud disminuir el acceso a los servicios y las oportunidades de empoderamiento de los pacientes mentales. Es necesaria la reorientación de esta lógica para mejorar el servicio y promover el compromiso profesional con un enfoque en la salud expandida e integral, con la perspectiva de un mejor acceso a los servicios dispuestos en red, independientemente del usuario que va a utilizar el SAMU.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License