4 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

ALCANTARA, Vanessa Carine Gil de; SILVA, Rose Mary Costa Rosa Andrade; PEREIRA, Eliane Ramos    SILVA, Marcos Andrade. A qualidade de vida para motoristas de ônibus: Entre a saúde e o trabalho. []. , spe4, pp.101-106. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0148.

^lpt^aCONTEXTO: O trabalho do motorista de ônibus exige habilidade técnica e controle emocional. É importante a equalização das necessidades de deslocamento da população e a saúde mental do motorista, que está submetido ao humor dos passageiros. OBJETIVO: Descrever, sob a luz do referencial fenomenológico de Maurice Merleau Ponty, o significado de qualidade de vida para os motoristas de ônibus e sua contribuição para a saúde mental destes trabalhadores. METODOLOGIA: Estudo do tipo descritivo. Participaram 16 motoristas de ônibus. Dados coletados por entrevista fenomenológica com um roteiro semiestruturado com três perguntas abertas, no período de abril a novembro de 2014. A pergunta explorada foi:“para você o que é qualidade de vida?”. Os motoristas de ônibus responderam as questões no próprio roteiro de entrevistas e a análise dos dados obedeceu ao método fenomenológico, considerando quatro passos: suspender, intuir, analisar e descrever.  Estudo aprovado pelo Comitê de Ética UFF/HUAP n° 506/339. RESULTADOS: Para os motoristas de ônibus, a qualidade de vida foi ameaçada pela insatisfação quanto à condição ergonômica dos ônibus em que trabalham e é influenciada pela percepção de valorização profissional mediante melhores salários. CONCLUSÕES: A qualidade de vida depende de fatores internos e externos. Questões familiares estão diretamente ligadas ao bem-estar do profissional no trabalho. A melhoria apontada é o início de um diálogo entre o trabalhador e a organização, pois a relação de trabalho não é de rivalidade, mas de parceria.^len^aBACKGROUND: The bus driving job requires technical skills and emotional control. It is important to equalise the displacement needs of the population and the mental health of drivers, who are subject to the emotional condition of passengers. OBJECTIVE: To describe, under the light of the phenomenological referential of Maurice Merleau Ponty, the meaning of life quality for bus drivers and its contribution to the mental health of these workers. METHODS: A descriptive study, with the participation of sixteen (16) bus drivers was performed. Data was collected by means of a phenomenological interview with a semi-structured script that included three open questions in the period from April to November 2014. The explored question was: what means life quality for you? The bus drivers answered the questions in their own interview scripts and the data analysis followed the phenomenological method, considering four steps: suspend, intuit, analyze, and describe. The study was approved by the Ethics Committee of UFF/HUAP no. 506/339. RESULTS: The quality of life of the bus drivers was threatened by dissatisfaction in terms of the ergonomic condition of the bus in which they work and the professional development by means of better wages. CONCLUSIONS: Life quality depends on internal and external factors. Family issues are directly linked to professional well-being at work. The improvements identified are the beginning of a dialogue between the employee and the organization, since work relationship does not mean rivalry, but partnership.^les^aCONTEXTO: El trabajo del conductor de autobús requiere habilidad técnica y control emocional. Es importante igualar las necesidades de desplazamiento de la población y la salud mental del conductor que está sometido al estado de ánimo de los pasajeros. OBJETIVO: Describir a la luz de fenomenológica referencial de Maurice Merleau Ponty el significado de calidad de vida para los conductores de autobús y su contribución a la salud mental de estos trabajadores. METODOLOGÍA: Estudio descriptivo, con la participación de 16 conductores de autobús. Datos recogidos por medio de la entrevista fenomenológica y un guión con tres preguntas abiertas semi-estructuradas entre abril y noviembre de 2014. La pregunta explorada fue:  ¿Qué significa calidad de vida para usted? Los conductores de autobús  respondieron a las preguntas directamente en su propio guión de entrevistas y el análisis de datos siguió el método fenomenológico considerando cuatro pasos: suspender, intuir, analizar y describir.  Estudio aprobado por el Comité de ética de FFU/Huapi n° 506/339. RESULTADOS: La calidad de vida de los conductores de autobuses fue amenazada por el descontento respecto a la condición ergonómica del autobús que trabajan y fue influenciada por la percepción de valoración profesional a través de salarios más elevados. CONCLUSIONES: La calidad de vida depende de factores internos y externos. Cuestiones familiares están directamente relacionadas al bien estar del profesional en el trabajo. Las mejorías identificadas son el inicio de un diálogo entre el empleado y la organización, ya que la relación de trabajo no implica rivalidad, sino de asociación.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License