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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

IMAGINARIO, Cristina et al. Atividades de vida diária como preditores do estado cognitivo em idosos institucionalizados. []. , 18, pp.37-43. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0190.

^lpt^aCONTEXTO: Partimos do pressuposto que a preservação do desempenho das atividades básicas e instrumentais de vida diária em idosos institucionalizados contribui para a potenciação e conservação da função cognitiva. OBJETIVOS: Avaliar se a capacidade funcional para as atividades de vida diária prediz a função cognitiva dos idosos institucionalizados em Equipamentos Residenciais. MÉTODOS: Estudo transversal correlacional preditivo, com recurso a amostra aleatória simples constituída por 475 sujeitos. Instrumentos: Mini-Mental State Examination (Guerreiro et al., 1994); Índice de Barthel (Araújo, Ribeiro, Oliveira e Pinto, 2007) e Escala de Lawton & Brody (Araújo, Ribeiro, Oliveira, Pinto e Martins, 2008). RESULTADOS: Os idosos que residem nas instituições residenciais são maioritariamente do género feminino, com idades compreendidas entre 65 e 104 anos (M = 83,94, DP = 7,21), na maioria viúvos e analfabetos. O modelo de regressão múltipla sugere que as atividades básicas e instrumentais de vida diária explicam cerca de 49% da variância existente do estado mental dos idosos. Verificou-se que as atividades instrumentais de vida diária correspondem ao preditor com maior peso, embora a contribuição das atividades básicas de vida diária seja também, estatisticamente, significativa para o modelo. Conclusões: O modelo sugere que a manutenção da execução das atividades de vida diária beneficia o estado cognitivo nestes utentes. Através de intervenções de estimulação motora e social, os idosos poderão preservar a sua autonomia na realização de atividades de vida diária, que por sua vez potenciam uma maior saúde mental, melhor bem-estar e maior autoestima.^len^aBACKGROUND: This study was based on the notion that preserving basic and instrumental activities of daily living can help the institutionalized elderly enhance and maintain their cognitive functions. AIM: The aim of this study was to assess if the functional capacity for activities of daily living can predict cognitive functions of the institutionalized elderly in assisted living residences. METHODS: A predictive transversal correlational study was carried out, using simple random sampling of 475 participants. Instruments:Mini-Mental State Examination (Guerreiro et al., 1994); Barthel’s index (Araújo, Ribeiro, Oliveira and Pinto, 2007) and Lawton & Brody’s scale (Araújo, Ribeiro, Oliveira, Pinto and Martins, 2008). RESULTS: The elderly in assisted living residences are primarily female, with ages ranging from 65 to 104 (M = 83,94, DP = 7,21), most of them widowed and illiterate. The model of multiple regression suggests that basic and instrumental activities of daily living explain approximately 49% of the existing variance in the mental state of the elderly. The instrumental activities of daily living were shown to be the most significant predictor, though the contribution of basic activities of daily living is also statistically significant for the model. CONCLUSIONS: The model suggests that these patients’ cognitive state can benefit from maintaining their activities of daily living. The elderly might preserve their autonomy in carrying out activities of daily living through social and motor stimulation interventions, which in turn can improve mental health, well-being and self-esteem.^les^aCONTEXTO: Partimos del presupuesto que la preservación del desarrollo de actividades básicas e instrumentales de la vida diaria en ancianos institucionalizados contribuye  para  la mejoría y preservación de la función cognitiva. OBJETIVOS: Evaluar si la capacidad funcional para las actividades de la vida diaria  predice la función cognitiva de los ancianos institucionalizados en aparatos residenciales. METODOLOGÍA: Una correlación predictiva con encuesta, usando muestra aleatoria simple de 475 sujetos. Instrumentos: Mini-Mental State Examination, (Guerrero et al., 1994) Índice de Barthel (Araujo, Ribeiro, Oliveira e Pinto, 2007) y la escala de Lawton & Brody (Araújo, Ribeiro, Oliveira, Pinto e Martins, 2008). RESULTADOS: Los ancianos que viven en instalaciones residenciales son en su mayoría mujeres, con edades comprendidas entre los 65 y 104 años (M = 83.94, SD = 7.21), en su generalidad viudos y analfabetos. El modelo de regresión múltiple sugiere que las actividades básicas e instrumentales de la vida diaria explican aproximadamente el 49% de la variación existente del estado mental de las personas mayores. Se comprobó que las actividades instrumentales de la vida diaria corresponden al predictor con mayor peso, aunque la contribución de las actividades básicas de la vida diaria es, estadísticamente, significativa para el modelo. CONCLUSIONES: El modelo sugiere que la manutención de ejecución continuada de las actividades diarias favorece el estado cognitivo en estos usuarios. A través de las intervenciones motora y social, las personas mayores pueden preservar su independencia en la realización de actividades de la vida diaria, que a su vez mejoran y potencializan una mejor y mayor salud mental, un mayor bien-estar y una mayor autoestima.

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