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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

SEABRA, Paulo et al. A felicidade em pessoas com doença mental: Uma revisão integrativa da literatura. []. , 19, pp.45-53. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0201.

^lpt^aCONTEXTO: A forma como cada pessoa vive e sente satisfação com a sua experiência de vida, tem naturalmente uma dimensão subjetiva mas reveladora de aspetos intrínsecos da dimensão humana. A felicidade pode ser um conceito agregador dessas dimensões embora de difícil definição para pessoas com ou sem doença mental. OBJETIVO: Identificar a perceção de felicidade em pessoas com doença mental, os fatores que contribuem para aumentar ou menorizar essa perceção. MÉTODOS:Revisão Integrativa da Literatura. Pesquisa em bases de dados internacionais, realizada em agosto de 2016. Foi aplicado um conjunto de descritores e critérios de inclusão. Obteve-se uma amostra final de 7 estudos, publicados entre 2006-2014. RESULTADOS:Não se encontraram definições aprofundadas do conceito expressas pelos participantes. Emerge como aproximação ao conceito a capacidade para interação social ou enquanto fenómeno intrinsecamente relacionada com a religiosidade. A felicidade depende pouco de eventos externos e reforça-se com fatores duradouros e de uma dimensão mais interior e predeterminada previamente à doença. Os fatores que contribuem são essencialmente de ordem pessoal, familiar, suporte social alargado e emocional. Os que contribuem para menorizar a felicidade são de ordem pessoal, efeitos secundários da medicação, escassez de suporte social alargado, disfunção afetiva e emocional. A família não surgiu enquanto fator associado a menor felicidade. CONCLUSÕES:A felicidade está interligada à vivência social e ao bem-estar, à resiliência, a fatores protetores internos da própria pessoa.^len^aBACKGROUND: The way each person lives and feels satisfaction with their life experience, naturally has a subjective but revealing dimension of intrinsic aspects of the human dimension. Happiness can be an aggregating concept of these dimensions although difficult to define for people with or without mental illness. AIM: To identify the happiness perception in people with mental illness, the factors that contribute to increase or reduce this perception. METHODS: Integrative Literature Review. Research in international databases, held in August 2016. A set of descriptors and inclusion criteria were used. A final sample of 7 studies, published between 2006-2014, was obtained. RESULTS: There were no in-depth definitions of the concept expressed by participants. It emerges as an approach to the concept, the capacity for social interaction or as an intrinsically phenomenon related to religiosity. Happiness depends little on external events and is reinforced by enduring factors and a more inward and predetermined dimension prior to illness. The factors that contribute are essentially personal, family, extended social support and emotional. Those that contribute to lower happiness are personal, side effects of medication, lack of broad social support, affective and emotional dysfunction. The family did not arise as a factor associated with less happiness. CONCLUSION: Happiness is intertwined with social experience and well-being, with resilience, with person internal protective factors.^les^aCONTEXTO: La forma que cada persona vive y siente la satisfacción con su experiencia de vida, es por supuesto una dimensión subjetiva, pero revelador de aspectos intrínsecos de la dimensión humana. La felicidad puede ser un concepto unificador de estas dimensiones, aunque difícil definir para personas con o sin enfermedad mental. OBJETIVO: Identificar la percepción de felicidad en personas con enfermedad mental, los factores que contribuyen a aumentar o disminuir esta percepción. METODOLOGÍA: Revisión Integradora de Literatura. Búsqueda en bases de datos internacionales efectuada en Agosto, 2016. Se ha aplicado un conjunto de descriptores y criterios de inclusión. Esto produce una muestra final de 7 estudios publicados entre 2006-2014. RESULTADOS: No se ha encontrado definiciones en profundidad expresadas por los participantes. Surge como aproximación al concepto la capacidad para la interacción social o como fenómeno estrechamente ligado a la religiosidad. La felicidad depende menos de eventos externos y se refuerza con factores de larga duración y de dimensión más interior, predeterminada antes de la enfermedad. Los factores que contribuyen son personales, familiares, de apoyo social extendido y emocional. Aquellos que contribuyen para reducirla son factores personales, efectos secundarios de la medicación, falta de apoyo social extendido, disfunción afectiva e emocional. La familia no surgió como factor asociado a la felicidad inferior. CONCLUSIONES: La felicidad está conectada a la vida social y al bienestar, la capacidad de recuperación, factores protectores internos de la persona.

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