19 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

SAMPAIO, Francisco; SEQUEIRA, Carlos    CANUT, Teresa Lluch. Modelo de intervenção psicoterapêutica em enfermagem: Princípios orientadores para a implementação na prática clínica. []. , 19, pp.77-84. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0205.

^lpt^aCONTEXTO: Apesar de, em Portugal, se encontrar regulamentada a competência dos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Mental para realizar intervenções psicoterapêuticas, não existia até agora qualquer modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem que permitisse sistematizar essa prática. Tendo este sido desenvolvido e avaliado quanto à sua eficácia, importa agora que a sua utilização seja clara para que este possa ser transposto para a prática clínica. OBJETIVO: Descrever os passos necessários para a operacionalização do modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem nos contextos da prática clínica. MÉTODOS: Este trata-se de um artigo de boas práticas no qual são apresentadas as estratégias a adotar para a operacionalização do modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem na prática clínica, bem como algumas dificuldades relacionadas com a sua utilização. RESULTADOS: Numa sessão 0 o utente deve ser avaliado no sentido de apreciar se este cumpre os critérios de inclusão e não apresenta qualquer critério de exclusão para ser intervencionado com recurso ao modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem. Após a identificação do(s) diagnóstico(s) de Enfermagem prioritário(s) (CIPE ou NANDA-I) importa compreender a origem/causa do(s) problema(s) e, de acordo com a mesma, selecionar a(s) intervenção/ões psicoterapêutica(s) de Enfermagem (NIC) a utilizar (mediante o preconizado na obra “Ligações NANDA-NOC-NIC: Condições clínicas: Suporte ao raciocínio e assistência de qualidade”). CONCLUSÕES: O modelo de intervenção psicoterapêutica em Enfermagem parece ser uma mais-valia pela possibilidade de sistematizar a prática dos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Mental. Contudo, é ainda necessário criar ferramentas que permitam simplificar a sua transposição para a prática clínica.^len^aBACKGROUND: Although in Portugal the competence of psychiatric nurses to perform psychotherapeutic interventions is regulated, there was no psychotherapeutic intervention model in nursing available to systematize this practice. Having a model been developed and evaluated for its efficacy, it is now important to make its use clear in order to transpose it into clinical practice. AIM: To describe the necessary steps for the operationalization of the psychotherapeutic intervention model in nursing in the clinical practice contexts. METHODS: This is an article of best practices in which the strategies to be adopted for the operationalization of the psychotherapeutic intervention model in nursing into clinical practice are presented, as well as some difficulties related to its use. RESULTS: In a session 0 the patient should be evaluated in order to assess whether he/she meets the inclusion criteria and does not present any exclusion criterion to be intervened using the psychotherapeutic intervention model in nursing. After identifying the priority nursing diagnosis/es (ICNP or NANDA-I) it is important to understand the origin/cause of the problem(s) and, according to it, to select the psychotherapeutic intervention(s) (according to what is recommended in the book “NOC and NIC linkages to NANDA-I and clinical conditions: Supporting critical reasoning and quality care"). CONCLUSIONS: The psychotherapeutic intervention model in nursing seems to be an added value for the possibility of systematizing the practice of the psychiatric nurses. However, it is still necessary to develop tools in order to simplify its transposition into clinical practice.^les^aCONTEXTO: Aún que, en Portugal, esté regulada la competencia de los enfermeros especialistas en Enfermería de Salud Mental para realizar intervenciones psicoterapéuticas, no había hasta ahora ningún modelo de intervención psicoterapéutica en Enfermería que permitiría sistematizar esta práctica. Al haber sido desarrollado y evaluado en cuanto a su eficacia, es importante que su utilización sea clara para que éste pueda transponerse a la práctica clínica. OBJETIVO: Describir los pasos necesarios para la operacionalización del modelo de intervención psicoterapéutica en Enfermería en los contextos de la práctica clínica. MÉTODOS: Este se trata de un artículo de buenas prácticas en el cual se presentan las estrategias a adoptar para la operacionalización del modelo de intervención psicoterapéutica en Enfermería en la práctica clínica, así como algunas dificultades relacionadas con su utilización. RESULTADOS: En una sesión 0 el paciente debe ser evaluado en el sentido de apreciar si éste cumple los criterios de inclusión y no presenta ningún criterio de exclusión para ser intervenido con recurso al modelo de intervención psicoterapéutica en Enfermería. Después de la identificación del/de los diagnóstico(s) de Enfermería prioritario(s) (CIPE o NANDA-I), es importante comprender el origen/causa del/de los problema(s) y, de acuerdo con la misma, seleccionar la(s) intervención(es) psicoterapéutica(s) de Enfermería (NIC) a utilizar (mediante el preconizado en la obra "Vínculos de NOC y NIC a NANDA-I: Soporte para el razonamiento crítico y la calidad de los cuidados"). CONCLUSIONES: El modelo de intervención psicoterapéutica en Enfermería parece ser una plusvalía por la posibilidad de sistematizar la práctica de los enfermeros especialistas en Enfermería de Salud Mental. Sin embargo, aún es necesario crear herramientas que permitan simplificar su transposición a la práctica clínica.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License