6 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

COSTA, Bárbara Salgado; MATOS, Ana Paula    COSTA, José Joaquim. O efeito moderador da satisfação com a vida na associação entre a qualidade da relação pais/filhos(as) e depressão na adolescência. []. , spe6, pp.-51. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0212.

^lpt^aCONTEXTO: A depressão apresenta um caráter duradouro e relaciona-se com perdas funcionais significativas e com uma redução da qualidade de vida a longo prazo. Existem vários fatores que vulnerabilizam o ser humano ao seu desenvolvimento, nos quais se incluem os relacionamentos familiares de baixa qualidade caraterizados por elevados níveis de conflito e a baixa satisfação com a vida. OBJETIVO(S): Estudar como preditores da depressão na adolescência a qualidade da relação pais/filhos(as) e a satisfação com a vida e, explorar o efeito moderador da satisfação com a vida, na associação entre a qualidade da relação entre pais/filhos(as) avaliadas num primeiro momento e a depressão na adolescência avaliada no segundo momento (seis meses depois). METODOLOGIA: Numa amostra comunitária de 534 adolescentes, com idades entre os 13 e 17 anos foram aplicados questionários e uma entrevista em dois momentos de avaliação, com um intervalo de 6 meses. RESULTADOS: Os adolescentes que avaliaram a sua satisfação com a vida como boa, revelaram menos sintomatologia depressiva do que aqueles que avaliaram como razoável ou baixa, mesmo existindo perceção de conflito mais elevada no relacionamento com a mãe. CONCLUSÕES: A satisfação com a vida avaliada como boa pode funcionar como fator de proteção no desenvolvimento de sintomas depressivos, perante níveis altos de conflito no relacionamento com a mãe. Enfatiza-se, assim, a inclusão e avaliação de construtos oriundos da psicologia positiva em programas preventivos da depressão na adolescência.^len^aBACKGROUND: Depression has a long-term character and is related to significant functional losses and a reduction in the long-term quality of life. There are several factors that make the human being vulnerable to depression, including low quality family relationships characterized by high levels of conflict and low life satisfaction. AIM:To study the quality of the parents/children relationship and life satisfaction as predictors of depression in adolescence and to explore the moderating effect of life satisfaction in the association between the quality of the relationship between the parents/children evaluated in the first moment and the depression in the adolescence evaluated in the second moment (six months later). METHODS: In a community sample of 534 adolescents, aged 13 to 17 years, questionnaires were applied and an interview was carried out in two evaluation moments, with an interval of 6 months. RESULTS: Adolescents who evaluated their life satisfaction as good showed less depressive symptomatology than those who assessed as reasonable or low, even though there was a perception of a higher conflict in the relationship with the mother. CONCLUSIONS: Life satisfaction evaluated as good may act as a protective factor in the development of depressive symptoms, when facing high levels of conflict in the relationship with mother. Emphasis is thus given to the inclusion and evaluation of constructs from positive psychology in preventive programs for depression in adolescence.^les^aANTECEDENTES: La depresión tiene un carácter a largo plazo y está relacionada con importantes pérdidas funcionales y una reducción en la calidad de vida a largo plazo. Hay varios factores que hacen que el ser humano sea vulnerable a la depresión, incluidas las relaciones familiares de baja calidad caracterizadas por altos niveles de conflicto y baja satisfacción con la vida. OBJETIVO: Estudiar la calidad de la relación padres/hijos y la satisfacción con la vida como predictores de la depresión en la adolescencia y explorar el efecto moderador de la satisfacción vital en la asociación entre la calidad de la relación entre padres/hijos evaluados en el primer momento y la depresión en la adolescencia evaluada en el segundo momento (seis meses después). METODOLOGIA: En una muestra comunitaria de 534 adolescentes, de entre 13 y 17 años, se aplicaron cuestionarios y se realizó una entrevista en dos momentos de evaluación, con un intervalo de 6 meses. RESULTADOS: Los adolescentes que evaluaron su satisfacción con la vida como buena mostraron menos sintomatología depresiva que aquellos que calificaron como razonable o baja, incluso existiendo una percepción de un mayor conflicto en la relación con la madre. CONCLUSIONES: La satisfacción con la vida evaluada como buena puede actuar como un factor protector en el desarrollo de síntomas depresivos, ante niveles altos de conflicto en la relación con la madre. Se enfatiza la inclusión y evaluación de conceptos de la psicología positiva en los programas preventivos para la depresión en la adolescencia.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License