6 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

GONCALVES, Ana Rita et al. Stress e engagement na profissão de enfermagem: Análise de dois contextos internacionais. []. , spe6, pp.59-64. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0214.

^lpt^aCONTEXTO: As mudanças constantes nas condições de trabalho, têm conduzido ao aparecimento de riscos psicossociais que conjugados com alterações organizacionais, de gestão de recursos humanos e das cargas horárias, podem levar ao aumento dos níveis de stress e ao comprometimento da saúde física e mental dos trabalhadores. OBJETIVO(S): Objetivou-se caraterizar duas amostras de enfermeiros (espanhóis e portugueses) e analisar as dimensões do stress e engagement. METODOLOGIA: Estudo comparativo e correlacional. Amostra não probabilística por conveniência, 504 enfermeiros portugueses (65.8%) e 363 espanhóis (34.2%) inscritos nas respetivas Ordens. Utilizou-se um questionário online, composto pela escala de stress, a “Nursing Stress Scale”, medindo sete dimensões de stress, e a escala de motivação, a “Utrecht Work Engagement Scale” (UWES), medindo três dimensões de motivação. RESULTADOS: Os enfermeiros portugueses apresentam pontuações médias superiores no Stress Total (2.2962±.43731) do que os espanhóis (2.2518±.46651) e nas dimensões “Morte e Morrer” e “Falta de Apoio”, essas diferenças são estatisticamente significativas (p=.015 e p<.001 respetivamente), sendo que no engagement os espanhóis apresentam resultados consistentemente superiores e estatisticamente significativos (p<.001) nas três dimensões. A variável profissional que mais dimensões do stress e do engagement influencia, é o tipo de horário, sendo o horário rotativo mais indutor de stress e menos motivador do que o horário fixo, sendo essas diferenças estatisticamente significativas (p≤.001) para o Stress Total e as três dimensões da UWES. CONCLUSÕES: Existem diferenças a nível do stress e motivação entre os enfermeiros portugueses e espanhóis.^len^aBACKGROUND: Constant changes in working conditions have led to the emergence of psychosocial risks that, combined with organizational changes, human resources management and working hours, can lead to an increase in stress levels and compromise the physical and mental health of workers. AIM: To characterize two samples of nurses (Spanish and Portuguese) and analyse the dimensions of stress and engagement. METHODS: Comparative and correlational study. Non-probabilistic sample for convenience, 504 Portuguese nurses (65.8%) and 363 Spaniards (34.2%) enrolled in the respective Nurses Associations. An online questionnaire was used, consisting of the stress scale, the Nursing Stress Scale, measuring seven dimensions of stress, and the Utrecht Work Engagement Scale (UWES), measuring three dimensions of motivation. RESULTS: Portuguese nurses have higher mean scores in Total Stress (2.2962 ± .43731) than the Spanish (2.2518 ± .46651) and in the "Death and Dying" and "Lack of Support" dimensions, those differences are statistically significant (p =. 015 and p <.001 respectively), and in engagement, the Spaniards presented consistently higher and statistically significant scores (p <.001) in the three dimensions. The professional variable that more dimensions of stress and engagement influences, is the type of schedule, with rotating hours inducing more stress and less motivating than fixed hours, these differences being statistically significant (p≤.001) for Total Stress and the three dimensions of UWES. CONCLUSIONS: There are differences in stress and motivation among Portuguese and Spanish nurses.^les^aCONTEXTO: Los cambios constantes en las condiciones de trabajo, han conducido a la aparición de riesgos psicosociales que, conjugados con alteraciones organizacionales, de gestión de recursos humanos y de las cargas horarias, pueden conducir al aumento de los niveles de estrés y al comprometimiento de la salud física y mental trabajadores. OBJETIVO(S): El objetivo fue caracterizar dos muestras de enfermeras (España y Portugal) y el análisis de las dimensiones de estrés y de compromiso. METODOLOGÍA: Estudio comparativo y correlacional. La muestra no probabilística de conveniencia, portugués 504 enfermeras (65,8%) y 363 españoles (34,2%) inscritos en los respectivos Órdenes. Se utilizó un cuestionario online, compuesto por la escala de estrés, la "Nursing Stress Scale", midiendo siete dimensiones de estrés, y la escala de motivación, la "Utrecht Work Engagement Scale" (UWES), midiendo tres dimensiones de motivación. RESULTADOS: Las enfermeras portuguesas tienen mayores puntuaciones medias en estrés total (2,2962 ± 0,43731) que la española (2,2518 ± 0,46651) y dimensiones "muerte y el morir" y "falta de apoyo", estas diferencias son estadísticamente significativas (p=.015 e p<.001 respetivamente) y en el compromiso los españoles presentan resultados consistentemente superiores y estadísticamente significativos (p <.001) en las tres dimensiones. La variable profesional que más dimensiones del estrés y del compromiso influye, es el tipo de horario, siendo el horario rotativo más inductor de estrés y menos motivador que el horario fijo, siendo esas diferencias estadísticamente significativas (p≤.001) para el Estrés Total y las tres dimensiones de la UWES. CONCLUSIONES: Existen diferencias en el estrés y la motivación entre los enfermeros de Portugal y España.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License