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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

LOURENCAO, Luciano Garcia. Qualidade de vida, engagement, ansiedade e depressão entre gestores de Unidades da Atenção Primária à Saúde. []. , 20, pp.58-64. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0227.

^lpt^aCONTEXTO: Os profissionais que gerenciam serviços de saúde precisam ter conhecimento e equilíbrio emocional. No entanto, a falta de investimentos em infraestrutura e políticas públicas pode tornar as condições de trabalho precárias e favorecer o adoecimento do trabalhador, comprometendo o funcionamento e a efetividade dos serviços de saúde brasileiros. OBJETIVO: Avaliar qualidade de vida, engagement, ansiedade e depressão entre gestores das Unidades de Saúde da Família. MÉTODOS: Estudo transversal com 15 gestores de Unidades de Saúde da Família. Dados coletados com Whoqol-bref (Fleck et al., 2000); Escalas de Ansiedade (BAI) (Gomes-Oliveira et al., 2012) e Depressão de Beck (BDI-II) (Beck et al., 1988); Utrech Work Engagement Scale (UWES) (Vazquez et al., 2015). RESULTADOS: Idade variou entre 24 e 55 anos. Houve prevalência do sexo feminino (80,0%), sobrepeso ou algum grau de obesidade (20,0%) e casados (53,3%). Tempo médio de atuação na Estratégia Saúde da Família de 2,9 anos. Os escores de qualidade de vida foram superiores a 58,0. O maior escore foi para o domínio Físico (60,8) e o menor escore para o domínio Meio Ambiente (58,4). Observado algum grau de ansiedade em 33,3% e depressão leve em 26,7%. Os profissionais apresentaram nível médio de engagement em todas as dimensões da UWES. CONCLUSÃO: Os gestores apresentam bom nível de qualidade de vida, com diminuição no domínio Meio Ambiente; os escores de engagement estão no nível médio. Os índices de ansiedade e depressão presentes podem ser decorrentes do desgaste profissional gerado pelo processo de trabalho gerencial.^len^aINTRODUCTION: Professionals that manage health services need to have knowledge and emotional balance. However, lack of investments in infrastructure and public policies can make working conditions precarious and favors sickness of workers, jeopardizing the functioning and effectiveness of Brazilian health services. AIM: To evaluate quality of life, engagement, anxiety and depression among managers of the Family Health Units. METHODS: Cross-sectional study with 15 managers of Family Health Units. Data collected with Whoqol-bref (Fleck et al., 2000); Beck Anxiety (BAI) (BAI) (Gomes-Oliveira et al., 2012) and Beck Depression Scales (BDI-II) (Beck et al., 1988); Utrech Work Engagement Scale (UWES) (Vazquez et al., 2015). RESULTS: Age varied between 24 and 55 years. There was a prevalence of female (80.0%), overweight or some degree of obesity (20.0%) and married (53.3%). Average time in the Family Health Strategy of 2.9 years. The quality of life scores was higher than 58.0. The highest score was for Physical domain (60.8) and the lowest score for Environment domain (58.4). Some degree of anxiety was observed in 33.3% and mild depression in 26.7%. The professionals presented average level of engagement in all dimensions of UWES. CONCLUSION: Managers have good quality of life, with decline in the Environment domain; the engagement scores are in the mid-level. The rates of anxiety and depression present may be due to the professional burnout generated by the managerial work process.^les^aINTRODUCCIÓN: Profesionales que administran servicios de salud necesitan tener conocimiento y equilibrio emocional. Sin embargo, la falta de inversiones en estructura y la creación de políticas públicas pueden hacer las condiciones de trabajo precarias y favorecer la enfermedad del trabajador, comprometiendo el funcionamiento y la efectividad de los servicios de salud brasileños. OBJETIVO: Evaluar calidad de vida, engagement, ansiedad y depresión entre gerentes de Unidades de Salud de la Familia. METODOLOGÍA: Estudio transversal con 15 gerentes de Unidades de Salud de la Familia. Los datos fueron recolectados con Whoqol-bref (Fleck et al., 2000); Escala de Ansiedad (BAI) (Gomes-Oliveira et al., 2012) y Depresión de Beck (BDI-II) (Beck et al., 1988); Utrech Work Engagement Scale (UWES) (Vazquez et al., 2015). RESULTADOS: La edad varía entre 24 y 55 años. La prevalencia del sexo femenino (80,0%), sobrepeso o algún grado de obesidad (20,0%) y casados ​​(53,3%). Tiempo medio de actuación en la Salud de la Familia de 2,9 años. Los escores de calidad de vida fueron superiores a 58,0. El mayor puntaje fue para el dominio Físico (60,8) y el menor puntaje para el dominio Medio Ambiente (58,4). Se observó algún grado de ansiedad en el 33,3% y la depresión leve en el 26,7%. Los profesionales presentaron nivel medio de engagement en todas las dimensiones de la UWES. CONCLUSIÓN: Los gerentes presentan buen nivel de calidad de vida, con disminución en el dominio Medio Ambiente; los puntajes de engagement están en el nivel medio. Los índices de ansiedad y depresión presentes pueden ser consecuencia del desgaste profesional generado por el proceso de trabajo gerencial.

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