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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

 ISSN 1647-2160

CORDEIRO, Raúl; CALHA, António; MOURAO, Cláudia    CAMOES, Fátima. Stress e estratégias de coping em profissionais de saúde. []. , spe7, pp.09-16. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.0241.

^lpt^aCONTEXTO: As especificidades do trabalho nas organizações de saúde e, em particular, os níveis de stress a que estão sujeitos os profissionais têm reflexos na sua condição de saúde. As medidas de redução do stress profissional inscrevem-se nas estratégias de governação clínica enquanto processo de melhoria da qualidade envolvendo princípios fundamentais da excelência, como a orientação para os resultados, melhoria contínua, responsabilidade social, focalização na saúde e bem-estar das pessoas/colaboradores. OBJETIVO: Avaliar principais fontes de stress e estratégias de coping utilizadas pelos profissionais de saúde no desenvolvimento da sua atividade profissional. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo exploratório com amostra por conveniência a diferentes profissionais de saúde. Para a recolha de dados foram utilizados dois instrumentos: Questionário de Stress nos Profissionais de Saúde; e Brief COPE. O questionário foi enviado por e-mail decorrendo a recolha entre os meses de maio e junho de 2018. Os dados foram tratados e analisados com recurso ao SPSS. Todos os procedimentos éticos foram assegurados. RESULTADOS: As dimensões de stress mais críticas referidas pelos profissionais de saúde foram: carreira, remuneração, excesso de trabalho e lidar com os clientes. As estratégias de coping mais referidas foram: coping ativo, planear e reinterpretação positiva. O uso de substâncias foi a menos utilizada. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos permitem identificar uma vulnerabilidade particular dos profissionais de saúde a fatores de stress profissional associados à carreira e às condições de exercício profissional. Apurou-se uma resposta relativamente consensual face ao stress: o impacto negativo na saúde, em particular na saúde mental, com as consequências adversas alusivas a todo o processo de governação clínica.^len^aBACKGROUND: The specificities of work in health organizations and, in particular, the levels of stress to which professionals are subjected have consequences for their health condition. Occupational stress reduction measures are part of clinical governance strategies as a quality improvement process involving fundamental principles of excellence, such as results orientation, continuous improvement and social responsibility, and focus on the health and well-being of people / contributors. AIM: To evaluate the main sources of stress and coping strategies used by health professionals in the development of their professional activity. METHODS: This is a descriptive and exploratory study with convenience sample to different health professionals. Two instruments were used to collect data: Stress Questionnaire for Health Professionals; and Brief COPE. The questionnaire was sent by e-mail after the collection between the months of May and June of 2018. The data were treated and analyzed using SPSS. All ethical procedures were ensured during the process. RESULTS: The most critical stress dimensions reported by health professionals were: career, remuneration, overwork and dealing with clients. The most mentioned coping strategies were: active coping, planning and positive reinterpretation. Substance use was the least referred. CONCLUSIONS: The results obtained allow the identification of a particular vulnerability of health professionals to professional stress factors associated with career and working conditions. It was also possible to establish a relatively consensual response to stress in health professionals: the negative impact on health, in particular on mental health, with adverse consequences for the entire clinical governance process.^les^aCONTEXTO: Las especificidades del trabajo en las organizaciones de salud y, en particular, los niveles de estrés a que están sujetos los profesionales tienen reflejos en su condición de salud. Las medidas de reducción del estrés profesional se inscriben en las estrategias de gobernanza clínica como proceso de mejora de la calidad que involucra principios fundamentales de la excelencia, como la orientación hacia los resultados, la mejora continua y la responsabilidad social y la focalización en la salud y el bienestar de las personas / empleados. OBJETIVO(S): Evaluar las principales fuentes de estrés y estrategias de coping utilizadas por los profesionales de la salud en el desarrollo de su actividad profesional METODOLOGÍA: Se trata de un estudio descriptivo y exploratorio con muestra por conveniencia a diferentes profesionales de la salud. Para la recogida de datos se utilizaron dos instrumentos: i) Cuestionario de estrés en los profesionales de la salud; y ii) Brief COPE. El cuestionario fue enviado por correo electrónico a través de la recogida entre los meses de mayo y junio de 2018.Los datos del fueron tratados y analizados con recurso al SPSS. Todos los procedimientos éticos se garantizaron durante el proceso. RESULTADOS: Las dimensiones de estrés más críticas referidas por los profesionales de salud fueron: carrera, remuneración, exceso de trabajo y lidiar con los clientes. Las estrategias de coping más mencionadas fueron: coping activo, planeamiento y reinterpretación positiva. El uso de sustancias fue la menos utilizada. CONCLUSIONES: Los resultados obtenidos permiten identificar una vulnerabilidad particular de los profesionales de la salud a factores de estrés profesional asociados a la carrera ya las condiciones de ejercicio profesional. También es posible determinar una respuesta relativamente consensuada frente al estrés en los profesionales de la salud: el impacto negativo en la salud mental, con las consecuencias adversas en lo que se refiere a todo el proceso de gobernanza clínica.

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